MUNdo
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 24/09/2012 | 10:05
A falta de limpeza das redes de águas pluviais e dos canais pode deixar em risco mais de 25 milhões de nigerianos que vivem nas zonas ribeirinhas. As chuvas fortes continuam a assolar a África Ocidental, tendo provocado 160 mortes, nas últimas duas semanas, só na Nigéria
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Antes do fim do ano, as populações que vivem ao longo das margens de rios de pelo menos uma dezena de estados, na Nigéria, correm o risco de ver os seus bens afetados ou destruídos pelas fortes chuvadas que há meses assolam os vários países da África Ocidental. A situação, de acordo com a agência Fides, pode assumir proporções catastróficas por as autoridades não terem tomado medidas preventivas, limpando os esgotos ou desobstruindo os canais, nas zonas onde se sentem mais os efeitos da erosão da água.
Nas últimas duas semanas, 160 pessoas morreram por causa das enxurradas, mais de 38 mil tiveram que ser deslocadas e 59 comunidades passaram por dificuldades. Com a previsível abertura das barragens nos países vizinhos, como é o caso dos Camarões, temem-se efeitos ainda mais devastadores, se o governo não agir com rapidez. «Temos um grande volume de água a chegar por causa da abertura da barragem de Lagdo, nos Camarões, já sentimos os efeitos porque houve uma invasão de répteis, incluindo crocodilos e cobras, em muitas comunidades», alertou disse Vincent Aquah, diretor-geral da agência de gestão de água do estado de Cross River.
Nas últimas duas semanas, 160 pessoas morreram por causa das enxurradas, mais de 38 mil tiveram que ser deslocadas e 59 comunidades passaram por dificuldades. Com a previsível abertura das barragens nos países vizinhos, como é o caso dos Camarões, temem-se efeitos ainda mais devastadores, se o governo não agir com rapidez. «Temos um grande volume de água a chegar por causa da abertura da barragem de Lagdo, nos Camarões, já sentimos os efeitos porque houve uma invasão de répteis, incluindo crocodilos e cobras, em muitas comunidades», alertou disse Vincent Aquah, diretor-geral da agência de gestão de água do estado de Cross River.
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