26/09/2012

Padre muda de paróquia e número de fiéis na missa sobe de 30 para 3 mil


Proibido de celebrar missas por 1 ano, padre Luiz volta a reunir multidões.
Aos 52 anos, ele completa 17 de sacerdócio na próxima segunda-feira (1º).

Versanna CarvalhoG1 GO
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Padre Luiz Augusto durante a missa na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia (Foto: Versanna Carvalho/G1)Padre durante a missa na Paróquia Santa Teresinha, em Aparecida de Goiânia (Foto: Versanna Carvalho/G1)
Quando começou a trabalhar na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Setor Expansul, em Aparecida de Goiânia, em março deste ano, o padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, 52 anos, encontrou uma comunidade pequena, na qual havia uma missa por semana, às 19h30. O prédio da igreja tinha apenas 30 lugares para sentar. Logo, os fiéis da paróquia anterior, a Sagrada Família, da Vila Canaã, em Goiânia, souberam que o padre das multidões, como é chamado por algumas pessoas, havia voltado a celebrar missas e passaram a frequentar o local. O público saltou de 30 para cerca de 3 mil pessoas por celebração.
Natural de Rio Verde, o padre Luiz vai completar 17 anos de sacerdócio na próxima segunda-feira (1º). Em entrevista exclusiva ao G1, ele mostra ser um homem de opiniões firmes, algumas vezes polêmicas, e que sabe a dimensão do seu trabalho. Ele critica os fiéis que vão à igreja “apenas para cumprir tabela” e acredita que o mundo precisa de mais fé e oração. Padre Luiz admite que tem grande envolvimento com a política. "Política é uma coisa que nós vivemos todos os dias", argumenta.
Padre Luiz esteve à frente da Paróquia Sagrada Família, na Vila Canaã, em Goiânia, por 15 anos, de onde foi afastado em maio de 2011. Proibido de celebrar missas, ele ficou em um retiro, praticamente sem contato com o mundo exterior. O afastamento gerou comoção e revolta entre os fiéis, que fizeram vários protestos pedindo o retorno do padre, o que só aconteceu no dia 12 de fevereiro deste ano, já na Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida. Questionado sobre como enfrentaria uma nova mudança, padre Luiz admite que não vai achar gostar: "Se eu for transferido de novo?".
Formado em direito e letras e com especialização em teoria geral do direito, padre Luiz conta que trabalha cerca de 16 horas por dia e revela que está se preparando para lançar o segundo CD de orações, no próximo mês de novembro. Apesar de ter consciência do sucesso que faz com os fiéis, ele garante não ter vaidade e diz que sua missa é simples: "Não tem nenhum luxo, mas muito amor e simplicidade".
A paróquia começou a fazer as celebrações em um ginásio localizado ao lado da igreja. Nos últimos meses, a pequena igreja foi ampliada e transformada em um galpão. Só aos domingos, são realizadas três missas, às 8h, 10h e 18h. Há também grupos de oração voltados para casais, família, pessoas com algum tipo de dependência química, dentre outros, ao longo da semana.

A popularidade do padre também pode ser percebida nas redes sociais. No Facebook, existem algumas comunidades relacionadas ao sacerdote. Em uma delas, a Comunidade Atos Católica, há 4.596 membros, e em outra, a Amigos do Pe. Luiz Augusto são 2.398. Há ainda grupos menores como a Comunidade Atos... Padre Luiz Augusto (382), Comunidade Atos com Padre Luiz Augusto (169), Amigos do Padre Luiz Augusto (82) e Queremos o Padre Luiz Augusto de Volta! (37).
Padre Luiz Auguto quando voltou a celebrar missa em Aparecida de Goiânia, em fevereiro de 2012 (Foto: Cristiano Borges/ O Popular)Padre Luiz Augsuto quando voltou a celebrar missa, em fevereiro de 2012 (Foto: Cristiano Borges/ O Popular)
Veja abaixo a entrevista do padre Luiz Augusto ao G1.

G1 – Como veio a sua decisão de ser padre? A sua família era católica?

Padre Luiz Augusto – Católica como a maioria das famílias, não com muita fé. Foi Deus que foi colocando no meu coração. Demorei um pouquinho para decidir, mas sempre existiu esse desejo no coração de ser mais de Deus. E tinha de ser por inteiro. Aí, Deus colocou a coragem e eu tomei a decisão de aceitar.

G1 – O senhor decidiu entrar para o seminário quando já tinha 27, 28 anos de idade ou demorou mais tempo que o previsto (sete anos) para concluí-lo? Por quê?

Padre Luiz Augusto – Eu entrei para o seminário após ter concluído o curso de direito. Demorei um pouco mais a tomar esta decisão porque cuidava do meu irmão mais novo. Assim que ele se formou em odontologia, senti-me pronto para deixar tudo e assumir a vocação para a qual eu nasci: ser sacerdote, porque eu sempre percebia um vazio dentro de mim, e eu precisava ser por inteiro, completo; somente como sacerdote isso era possível.

G1 – O que o senhor fazia antes de entrar para o seminário? Tinha alguma profissão, fez algum curso superior ou técnico? Hoje o senhor é graduado em teologia, certo?
 
Tenho sempre os pés no chão"
Padre Luiz Augusto
Padre Luiz Augusto – Desde criança sempre trabalhei e é isto que faz a diferença hoje na minha missão sacerdotal. Tenho sempre os pés no chão e o coração em Deus. Fiz direito, letras e especialização em teoria geral do direito. Cursei também veterinária por dois anos. Com o meu trabalho, ajudava a minha família e os estudos do meu irmão, e, com as minhas economias, investia em lotes na cidade onde nasci, Rio Verde (Goiás). Sempre pensei mais nos outros do que em mim mesmo. Por isso escolhi viver como Jesus viveu: "Eu vim para servir e não para ser servido". Sou formado também em teologia, mas não me considero teólogo. Sou, por excelência, um homem de Deus, de oração, de compromisso com a vida. A cada dia me envolvo mais com o reino de Deus.
Trabalho, em média, 16 horas todos os dias. E vários projetos Deus tem colocado nas minhas mãos, dentre eles: Casa dos Nossos Pais, Abrigo Mateus 25 e Projeto São Miguel Arcanjo. Neste momento, estou gravando o segundo CD de música e oração, e tenho descoberto com mais força que a oração é a fé e o amor em movimento.

G1 – O senhor sempre trabalhou em Goiânia ou já foi padre em Rio Verde ou outras cidades do interior?

Padre Luiz Augusto – Só em Goiânia. Desde que fui ordenado, estou em Goiânia.

G1 – A sua primeira paróquia foi a Sagrada Família?

Padre Luiz Augusto –
 A Sagrada Família. A segunda é aqui, agora.

G1 – O senhor já está bem adaptado à nova paróquia?

Padre Luiz Augusto – Na luta de cada dia. Onde tem trabalho e tem fé dá para levar bem.
G1 – Como foi a construção desse espaço? A igreja tinha dimensões bem menores, antes da sua chegada. O que aconteceu, o pessoal descobriu onde o senhor estava?
Padre Luiz Augusto – As pessoas vieram quando nós nos mudamos. Inclusive, algumas pessoas nem sabem ainda. À medida que elas estão descobrindo, elas estão vindo pelo carisma, pela força da oração. E essa construção é na fé do povo, da comunidade, da necessidade mesmo de acolher melhor as pessoas. Não tem nenhum luxo, mas muito amor e simplicidade.

G1 – O senhor vai para a igreja Santa Teresinha do Menino Jesus todos os dias ou há uma casa paroquial no próprio bairro?

Padre Luiz Augusto – Não. Na verdade, eu sou o padre que tem muitas casas e não tem nenhuma. Eu entro na minha casa para dormir e olhe lá, umas quatro, cinco horas. A Comunidade Atos é lá na Cidade Jardim, aqui na casa paroquial também (Setor Expansul,Aparecida de Goiânia), é muito corrido.

G1 – Como é um dia na vida do senhor, um dia de trabalho?

Padre Luiz Augusto – Das 6h da manhã até a meia-noite, pelo menos.

G1 – Quais são as atividades que o senhor faz nesse período?

Padre Luiz Augusto – Todas. Acho que eu sou um padre único nessa parte, no sentido de confissão, oração, visita nas casas, hospitais, presídios, cuidar de famílias, orientar jovens, varrer a igreja, colocar cadeira no lugar, viajar, fazer missão fora do Brasil, dentro do Brasil, tudo. Cuidar de doentes em casa...
Protesto pela volta do padre Luiz em 17 de abril de 2011, em Goiânia (Foto: Diomício Gomes/O Popular)Protesto pela volta do padre Luiz em 17 de abril de 2011, em Goiânia (Foto: Diomício Gomes/O Popular)

G1 – Por que o senhor acha que tantas pessoas o procuram? O que o senhor acha que tem, ou que leva a elas?

Padre Luiz Augusto – A garra, a retidão de coração, o desejo de viver para Deus, de trabalhar pelos irmãos que precisam, independente de classe social, mais os pobres com mais carinho. Essa força, essa vontade de cuidar da família, de ser pai para os outros. Dou uns tapas também, puxo orelha, brigo. Isso é coisa que falta às vezes em casa.

G1 – O senhor acha que o seu jeito de celebrar a missa influencia, eu perguntei para algumas pessoas e elas disseram que o senhor não canta, não toca instrumentos...

Padre Luiz Augusto – Eu não toco, não. Eu rezo, gosto muito de música, vibro com as músicas, vamos gravar o segundo CD, agora em setembro, que será lançado no dia 9 de novembro, mas a minha parte é rezar.

G1 – O senhor não canta.

Padre Luiz Augusto – Eu não canto nada. Os CDs são só com oração, estimulando as pessoas rezarem e a música que vai enriquecendo a oração.

G1 – Dentro da Igreja Católica, existe alguma linha da qual o senhor seja adepto? A renovação carismática, por exemplo?

Padre Luiz Augusto – Eu sou 100% carismático. Acho que todos nós somos. E a gente quer viver isso, esse carisma, essa unção do Espírito Santo... Por isso as pessoas buscam as missas. Mais alegria, mais contato um com o outro, as pessoas precisam aprender a rezar, coisa mais dinâmica, mais cheia da força do Espírito.

G1 – O senhor acha que a sua missa parece com um culto evangélico?

Padre Luiz Augusto – Não. A minha é muito melhor. É cem vezes melhor porque tem Jesus Cristo, tem Nossa Senhora, tem essa fé católica 100%. É graça de Deus. Nada se compara à celebração de uma missa.
 
Eu sou 100% carismático"
Padre Luiz Augusto
G1 – Conversando com algumas pessoas é possível perceber que elas gostam muito do senhor. Algumas falam até em poder de cura. Como as pessoas que não são católicas podem entender esse tipo de declaração?

Padre Luiz Augusto – É mais um carisma [segundo o dicionário, trata-se de um dom extraordinário e divino concedido a um crente ou grupo de crentes]. Você também como batizado pode fazer isso. E eu quero fazer e busco Deus para me dar a graça de poder impor as mãos em alguém e o milagre acontecer. Não apenas a cura física, a espiritual também, exorcismo. Cura total da pessoa. Então Deus tem feito muito. Por que as pessoas precisam. Jesus disse, se vocês crerem em mim, farão mais do que eu faço. Então, é isso que eu tenho tentado. E que as pessoas precisam sentir isso. Não venha para missa cumprir uma tabela e voltar para casa do mesmo jeito? Se Deus cura, se Deuz faz, tem que fazer agora, que nós precisamos mais.

G1 – O senhor acha que é Deus quem faz, o senhor que faz ou é a pessoa que faz essa cura?

Padre Luiz Augusto – Não, é Deus. Só Ele. Deus usa o canal, que é o padre, através da sua fé e da pessoa também. Eu tenho a minha fé, Deus me usou pra isso, mas é preciso que a outra pessoa tenha fé. Deus vai até pessoa que não tem fé, mas por misericórdia. Mas é pela fé que os milagres acontecem. Eu não faço nada. Deus é que faz tudo.
Inicialmente, igreja do Padre Luiz tinha capacidade para 30 pessoas sentadas em Aparecida de Goiânia (Foto: Versanna Carvalho/G1)Inicialmente, igreja tinha capacidade para 30
pessoas sentadas (Foto: Versanna Carvalho/G1)
G1 – O senhor tem algum envolvimento com política? Vi um folder de um candidato a vereador em campanha, que tem a sua foto e o seu apoio.

Padre Luiz Augusto – Tenho muito envolvimento com a política. Apoio um jovem candidato que trabalha conosco há 15 anos.

G1 – O senhor não teme esse tipo de proximidade com o mundo da política?

Padre Luiz Augusto – Não. Por que eu tenho discernimento, eu seu cobrar o candidato. Eu apoio o candidato e vou atrás. E se ele realmente fizer diferente as pessoas vão saber e ele não vai ter nunca mais o nosso apoio. Nós jamais vamos ser coniventes. O que nós queremos é acertar, acreditar, colocar pessoas de fé na política porque o mundo precisa se tornar melhor. Política é uma coisa que nós vivemos todos os dias. Está na nossa vida. Até a educação dos nossos filhos é uma política.

G1 – O senhor fala de política na sua pregação, na sua homilia?

Padre Luiz Augusto – Não. Não faço isso, mas eu escrevo uma carta, como agora, indicando, colocando, mas não falo não. As pessoas sabem disso, acompanham. Não vou falar publicamente sobre isso não.

G1 – Uma das perguntas é delicada...

Padre Luiz Augusto – Pode ficar à vontade. Não tem nada delicado aqui.
 
Eu sei cobrar o candidato"
Padre Luiz Augusto
G1 – Com toda essa procura, como é que fica a vaidade do senhor, que é um homem de Deus? Existe um prazer, alguma satisfação de obter esse retorno das pessoas?
Padre Luiz Augusto – O prazer existe e a alegria de saber que Deus está abençoando e eu estou procurando sempre saber se está bom, se o povo está satisfeito. Eu estou aqui para servir o povo. O povo tem que ficar satisfeito. Vaidade, nenhuma. Graças a Deus, porque tudo é Deus que faz, e se eu tenho alguma coisa, é o povo que dá. Eu trabalho tanto, que nem tenho tempo para isso. Se eu vou a um casamento que tem festa, eu não permaneço porque não me sinto à vontade. Bebida alcoólica eu não aprovo de jeito nenhum.

G1 – O senhor fuma? Alguns padres fumam.

Padre Luiz Augusto – Nada. Nenhum vício. Eu só tomo água e suco. Mais nada. Nem refrigerante. Não tenho vício nenhum porque isso não é de Deus, não faz bem. Seria um contratestemunho. Imagine, um padre fumando e falar para os jovens não fumar... o padre bebendo e falar para não beber. A gente tem que ter um pouquinho de coerência. Pelo menos um pouquinho...

G1 – O que o senhor acha que a comunidade mais precisa?

Padre Luiz Augusto – Precisa de Deus. De acordar para rezar. Todas as obras que estão acontecendo são importantes. No caso dos nossos pais, mas sem rezar, não adianta. Eu vejo casais aqui casais tão bons, porque se nós rezarmos a obra vai acontecer e vai permanecer. Pela oração tudo acontece. Então, se nós temos compromisso com o pobre, nós temos compromisso com toda pessoa. O problema é que as pessoas não rezam. E, aí, não adianta.

G1 – Como o senhor vê momentos como os vividos atualmente de uso de drogas em grande escala, violência?

Padre Luiz Augusto – Nós precisamos tomar uma atitude. Isso é falta de conversão de coração, de pais com compromisso, de autoridade de pai e de mãe, de políticas do governo, que não existem. Nós vamos construir mais um centro de recuperação. Logo, logo, vamos ter mais uma casa em Aparecida, que é o Projeto São Miguel Arcanjo. Nós vamos atrás, nós lutamos, a gente busca, pede, exorta, faz o que pode. Sempre comprometido com tudo. No Cepaigo, na CPP, em tudo. Onde tem gente, nós estamos atrás.

G1 – Quantas pessoas que frequentam a sua missão são desta comunidade, ou de Aparecida de Goiânia, e quantas são da sua antiga paróquia?

Padre Luiz Augusto – A maioria é da antiga comunidade, mas eu vejo que está crescendo a presença de pessoas da própria comunidade de Aparecida. Antes, eles não tinham esse espaço, agora têm. Eu sempre ouço alguém dizendo: ‘padre, que bom, estou gostando muito, tem sido bom demais’. Eu vejo que, daqui um pouquinho, está tudo transbordando.
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Padre Luiz Augusto, em Goiânia (Foto: Diomício Gomes/O Popular)Padre Luiz: "Eu sou realmente isso. Não é marketing. É graça de Deus" (Foto: Diomício Gomes/O Popular)


G1 – E se o senhor for transferido de novo, como o senhor vai encarar?

Padre Luiz Augusto – Se eu for transferido de novo?

G1 – O que se percebe é que o padre, de um modo geral, está sujeito a esse tipo de mudança. Principalmente no interior, não permanece por muito mais do que uns cinco anos na mesma comunidade.

Padre Luiz Augusto – Num primeiro momento eu não vou achar muito bom, não. Pode ter certeza disso. Ainda mais que é um trabalho físico também, né? Tem um desgaste físico, emocional, também. Tem muita doação. Na Sagrada Família, por exemplo, quando eu terminei, entre aspas, eu não, a comunidade, de fazer, mas eu estava na frente, aí veio, e me mandaram embora. E eu não participei de nada, depois, daquilo que foi feito. E aqui nós estamos começando também, com muita luta, com muito esforço, mas estou aí para ser enviado aonde Deus quer.

G1 – Uma pessoa que trabalha com o senhor disse que o senhor tem muita sensibilidade para a arte, presta bastante atenção às músicas, à forma como são executadas, e que o senhor é exigente e rigoroso. O senhor pode falar um pouco sobre isso?
A arte evangeliza"
Padre Luiz Augusto
Padre Luiz Augusto – É porque a música, quem canta, reza duas vezes. A arte evangeliza. Eu gosto de garra, gosto de doação, quero que a pessoa entre na música. O teatro que nós temos, tem música também. Tudo o que é arte é vida. É beleza.

G1 – O senhor gosta de efeitos de iluminação também...

Padre Luiz Augusto – Tudo. Quando nós fazemos, nós fazemos, fazemos, assim, para arrebentar mesmo. Grandiosa, como foi a Paixão de Cristo, com todos os recursos que a gente pode ter. Nós somos cristãos e temos que fazer o melhor. E eu gosto muito, me ajuda muito.

G1 – Tem mais alguma coisa que queira falar?

Padre Luiz Augusto – O mais importante: que todos rezem, rezem, rezem e rezem para ter os milagres acontecendo, para ter uma vida melhor, para a família ser a família que Deus quer. Em qualquer circunstância a oração é nossa força. É nossa vitória.

G1 – Como o senhor lida com esse título de padre das multidões?

Padre Luiz Augusto – Foi algo natural, foi uma coisa que aconteceu. Não tem nada planejado. Foi espontâneo. Se eu fosse um padre realmente vaidoso e pudesse usar marketing como a maioria usa, infelizmente, aí fora, tenho certeza de que eu seria esse padre das multidões mesmo, pelo CD que eu já gravei, pelas pessoas que vêm, mas tudo o que faz, se eu sou realmente isso, não é por marketing, não é propaganda, mas é graça de Deus, é testemunho das pessoas, é dom. Bondade de Deus mesmo.

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