Texto Darci Vilarinho | Foto Lusa | 24/09/2012 | 09:00
Enrique Peña Nieto, presidente eleito do México, de visita a Brasília, pediu a Dilma Rousseff apoio para desenvolver projetos de luta contra a pobreza à luz da «notável experiência brasileira»
IMAGEM
«Queremos apoiar aqueles que mais precisam» disse aos jornalistas, em Brasília, Peña Nieto, que tomará posse no dia 1º de dezembro, citando o caso brasileiro como um exemplo a seguir: no arco de dez anos, esse gigantesco país da América Latina conseguiu tirar da pobreza 30 milhões de cidadãos.
Segundo dados oficiais, no México há cerca de 50 milhões de pobres, o que corresponde a 46% da população total. É uma larga fatia da sociedade a que o Partido Revolucionário Institucional (Pri), voltando ao poder após a derrota do ano 2000, se compromete a dar resposta prioritária.
Com Dilma Rousseff, Peña Nieto discutiu também o modo de reforçar a cooperação no setor da instrução, manifestando interesse pelas «Ciências sem fronteiras», um novo programa brasileiro que pretende oferecer cerca de 100.000 bolsas de estudo a outros tantos jovens brasileiros para permitir que frequentem as 100 melhores universidades do mundo.
Ao presidente mexicano eleito interessa uma maior cooperação bilateral também no comércio, tal como disse em São Paulo, coração industrial e financeiro do Brasil. Falando na Federação das empresas locais (Fiesp), Peña Nieto exprimiu a vontade de «superar temores e rivalidades» entre as duas principais economias da região.
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