31/10/2014

Pe. Geovane em entrevista no Programa Domingo Brasileiro

Quarentenas ´paralisam´ combate ao Ebola

Alguns trabalhadores do MSF estão atrasando o seu retorno para casa depois de suas atribuições.
Os governadores de NY e NJ anunciaram novas regras de triagem.

Por Jonathan Allen

Quarentenas obrigatórias determinadas por alguns Estados norte-americanos a médicos e enfermeiros que retornam de regiões com surto de Ebola na África Ocidental estão criando um "efeito paralisante" nas operações do Médicos Sem Fronteiras (MSF), disse nesta quinta-feira o grupo humanitário.

Em resposta a perguntas da Reuters, o grupo afirmou que está discutindo a possibilidade de encurtar algumas atribuições como resultado de restrições impostas por alguns Estados desde que um de seus médicos norte-americanos, Craig Spencer, foi hospitalizado em Nova York na semana passada com o vírus.
"Está havendo um aumento de ansiedade e confusão entre os integrantes da equipe do MSF em ação sobre o que eles podem enfrentar quando voltarem para casa após a conclusão de suas atribuições na África Ocidental", disse a diretora-executiva do Médicos Sem Fronteiras, Sophie Delaunay, em comunicado enviado por e-mail à Reuters.
Alguns trabalhadores do MSF estão atrasando o seu retorno para casa depois de suas atribuições e permanecem na Europa por 21 dias, período máximo de incubação do Ebola, "a fim de evitar enfrentar a crescente estigmatização e possíveis quarentenas", segundo Delaunay.
"Algumas pessoas estão sendo desencorajadas por suas famílias a retornar para o campo (região com a doença)", disse ela.
Os governadores de Nova York e Nova Jersey anunciaram novas regras de triagem nos aeroportos na última sexta-feira, incluindo quarentenas obrigatórias de 21 dias para qualquer profissional de saúde que tenha tratado de pacientes com Ebola na África Ocidental.
Reuters

O desafio de matar a morte

Quem quer fazer a caminhada do Filho de Deus confia nele e realiza na terra o que Ele nos pede.
'É preciso entesourar a riqueza de valores que são considerados necessários para se conquistar a vida eterna'.
Por Dom José Alberto Moura*

Ninguém tem poder para viver eternamente na terra. O desejo de eternidade acontece normalmente. Há quem afirma querer morrer. Mas, em geral, o que deseja é não ter que enfrentar muitos problemas, inclusive o sofrimento, a doença, as decepções, as dívidas... Promessas de vida após a morte física existem. As religiões em geral falam dessa possibilidade. A certeza da mesma é dada pela fé religiosa e por muitos líderes. Há a pergunta: é possível acreditar em fundadores de religiões que prometem isso? Quem pode dar base objetiva de certeza desse futuro imorredouro?

Muitos, mesmo não acreditando na vida eterna, fazem o que podem para se eternizar na terra, sendo lembrados pelos outros devido a ações feitas em sua trajetória terrena. Muitos são lembrados até poucos dias após sua morte, caindo, em seguida, no esquecimento. Há quem questione: vale a pena viver poucas horas, poucos dias, poucos anos? Há quem quer a eutanásia, o aborto, a pena de morte! Fazem-se até leis possibilitando isso!

Jesus fala da vida terrena. Ela é boa para a pessoa realizar a vontade de Deus. Isso é necessário para se conseguir o Reino definitivo ou a vida eterna feliz. Ao contrário, “do que adianta a pessoa ganhar o mundo inteiro se perder a vida eterna?”. Não adianta a pessoa acumular riquezas terrenas, viver em mansões, ter muito dinheiro, buscar desenfreadamente os prazeres efêmeros, lutar para se projetar como mais importante diante dos outros... Tudo é passageiro nesta vida. É preciso entesourar a riqueza de valores que são considerados necessários para se conquistar a vida eterna, conforme o Divino Mestre!

Jesus nos fala sobre como construir a cidade terrestre, com a hipoteca ou o compromisso do amor vivenciado em relação ao semelhante. Isso exige doação, desapego, serviço ao próximo, prática do bem e da justiça, mesmo às custas do sacrifício de si. Ele fez isso e nos dá o exemplo a seguir.

Mas, afinal, quem é o próprio Jesus para nos dar a certeza da vida eterna? Além de inúmeros milagres, até de ressuscitar mortos, provou-nos, com a superação da própria morte, seu poder de matar a morte em sua raiz, com todos os seus mecanismos. Estes são fortes em nosso convívio. Para termos a certeza de que podemos conquistar a vida imorredoura, precisamos colocar todo nosso esforço para vencermos os mecanismos de destruição da vida. A caminhada terrestre nos serve para assumirmos essa luta. Aí, sim, teremos a força da conquista da vida futura eterna e feliz. O próprio Jesus mostrou que sua promessa é realizável, a despeito de todas as promessas de outras lideranças humanas. Só Ele nos provou que tem poder divino, com a própria ressurreição.

A loucura da cruz é superada com a sanidade da vida nova do Senhor ressuscitado! Quem quer fazer a caminhada do Filho de Deus confia nele e realiza na terra o que Ele nos pede. Assim alcançamos o que Ele promete. Por isso, os valores do Evangelho são por nós assumidos, apesar das oposições dos que confiam em si e na matéria, assumindo-os em sua idolatria. Precisamos usar todas as nossas energias para encantarmos a todos com o segredo da superação da morte. A doação amorosa de cada um para promover a vida digna do semelhante dá base de sustentação para alcançarmos a promessa de Cristo!
CNBB, 29-10-2014.
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).

Emissão de carbono será alta nos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 poderão emitir cerca de 3,6 mi de toneladas de carbono na atmosfera.
O governo estadual do Rio compensará 1,6 mi de toneladas de carbono.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 poderão emitir cerca de 3,6 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, segundo Relatório de Carbono dos Jogos, divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Comitê Organizador do evento, responsável pelas operações dos jogos. A estimativa considera todas as emissões de operações, construção das instalações, viagens, infraestrutura da cidade e dos espectadores, sem nenhum tipo de medida de combate ao impacto do carbono nas operações.

A meta do comitê, entretanto, é reduzir esse número em pelo menos 18%. A gerente-geral de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Rio 2016, Tania Braga, explicou que medidas para minimizar as emissões de gases de efeito estufa já começaram. “O que já está acontecendo é um estímulo que estamos dando para a economia de baixo carbono. As empresas fornecedoras, que estão fechando contrato com a gente, participando das concorrências, estão mudando seus processos de produção, procurando outros tipos de matéria-prima e de material. Já estamos vendo resultados concretos na nossa cadeia de produção”, declarou.

Todos os objetos de movelaria, por exemplo, serão feitos com madeira certificada, que não veio do desmatamento, e que por isso tem emissão de carbono bem menor. Também serão priorizados os produtos com plástico reciclável.

Tania explicou que as maiores emissões de carbono ocorrem nas instalações das estruturas temporárias nos locais dos jogos. “É uma grande quantidade de tendas, contêineres, barreiras, elementos visuais. Então, a primeira medida mais importante é combater o desperdício”, comentou ela. Design inteligente e a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis e alternativos são outras medidas incluídas na lista para reduzir a emissão de gases poluentes. Todos os carros flex, que correspondem a 80% da frota, deverão rodar apenas com etanol, garantiu a representante do comitê.

Além da redução, está prevista a compensação, por meio de mitigação tecnológica, de 2 milhões de toneladas, com o uso de tecnologia para alcançar maior eficiência energética e diminuir o desperdício de alimentos. Esse trabalho está sendo desenvolvido pela empresa Dow Chemical Company, parceira oficial dos Jogos Olímpicos até 2020.

O governo estadual será responsável pela compensação dos 1,6 milhão de toneladas de carbono restantes, por meio do plantio de árvores e desenvolvimento de programas de restauração do bioma Mata Atlântica, entre outras soluções de incentivo à economia de baixo carbono.

O relatório completo pode ser acessado no link http://www.rio2016.com/jogo-aberto/documentos.
Agência Brasil

Aumento para servidor que tiver jornada alterada

A questão foi decidida no julgamento de um recurso do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores do SUS.
Não pode haver alteração de jornada de servidores sem aumento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (30) que os órgãos da administração pública têm de aumentar os salários dos servidores quando a jornada de trabalho for alterada. Por maioria de votos, os ministros entenderam que a mudança da carga horária, sem alteração da remuneração, é inconstitucional por contrariar o princípio da irredutibilidade de vencimentos.

A questão foi decidida no julgamento de um recurso do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores do SUS (Sistema Único de Saúde) e Previdência do Paraná (SindSaúde-PR). No recurso, médicos e odontólogos contratados pelo regime estatutário questionaram um decreto estadual, publicado em 2005, que alterou a jornada de trabalho de 20 para 40 horas semanais, sem aumento de salário.

Antes de chegar ao STF, o processo foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que deu decisão favorável ao estado. Na ocasião, os desembargadores entenderam que servidores estatuários não têm garantia de aumento quando a jornada é alterada.

A decisão dos ministros será aplicada em 29 processos que estão parados em todo o Judiciário à espera de julgamento. No caso concreto, o Supremo decidiu remeter o processo para a Justiça do Paraná para que seja calculada a indenização que os profissionais têm direito por ter trabalhado sem receber o valor corresponde à jornada alterada.
Agência Brasil

Reforma política: referendo ou plebiscito?

O que muda na principal proposta da presidente reeleita, se uma das formas de consulta popular for escolhida.
Fila para votação: dúvida sobre melhor forma de consulta.
Por João Fellet

Para que a presidente reeleita, Dilma Rousseff, tenha êxito em sua principal proposta para seu segundo mandato, a aprovação de uma reforma política, ela terá de se entender com o Congresso quanto à melhor forma de consultar a sociedade no processo.

A proposta original de Dilma é pela convocação de um plebiscito para tratar do tema. Já os dirigentes da Câmara e do Senado preferem que os eleitores participem da reforma por meio de um referendo. A posição do Congresso nesse tema é crucial, já que cabe ao órgão decidir qual modelo será adotado.

Os pontos de vista distintos já provocam atritos entre as autoridades. Na terça-feira (28), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que "o Congresso pagará caro pela omissão" se autorizar a convocação de um plebiscito, delegando aos eleitores o poder de definir os rumos da reforma.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reforçou a posição de Renan e culpou o PT pela não aprovação de uma proposta de reforma no ano passado. Também na terça, Dilma flexibilizou sua posição ao dizer em entrevista que "não interessa muito se é referendo ou plebiscito".

A reportagem formulou perguntas sobre o que muda caso cada processo seja adotado.

Qual a diferença entre referendo e plebiscito?

A principal distinção é que um plebiscito é convocado antes da elaboração de um ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em questão. Já um referendo é convocado posteriormente, para que a população aprove ou rejeite a proposta já elaborada.

De que maneira essas diferenças influenciariam na reforma política?

Pela proposta de Dilma, um plebiscito sobre a reforma política permitiria aos brasileiros posicionar-se sobre vários temas. Eles poderiam, por exemplo, decidir se o financiamento das campanhas deve ser público, privado ou misto; se o voto deve ser nos partidos, em listas fechadas, ou em candidatos; se deve ser criada uma cláusula de barreira para impedir que partidos pequenos assumem lugares na Câmara; e se a reeleição deve ser proibida.

Caberia ao Congresso decidir quais perguntas serão feitas e elaborar uma proposta que respeitasse os resultados da consulta. Esse modelo daria aos eleitores maior poder na elaboração da proposta.

No caso de um referendo, o Congresso elaboraria uma proposta de reforma, e os eleitores teriam apenas o poder de chancelar ou vetar o projeto como um todo, sem poder modificá-lo. Esse modelo daria ao Congresso mais poder na elaboração da proposta.

Quais os argumentos favoráveis e contrários aos dois modelos?

Defensores do plebiscito dizem que, se a elaboração da reforma ficar a cargo do Congresso, dificilmente serão aprovadas medidas que descontentem deputados e senadores. A reforma, dizem eles, provavelmente seria tímida.

Eles afirmam que um plebiscito atenderia os anseios dos manifestantes que foram às ruas em junho de 2013 e pediram maior participação da sociedade nas decisões do Estado.

Já os defensores do referendo dizem que um plebiscito teria perguntas muito específicas e que dificilmente os eleitores estarão informados o suficiente para respondê-las. Afirmam, ainda, que as opções dos eleitores poderiam produzir uma proposta "frankenstein", difícil de pôr em prática.

Eles dizem que o Congresso é o órgão mais capacitado para a tarefa e detém a legitimidade para executá-la, por ser composto por deputados e senadores eleitos pelo povo. Afirmam, ainda, que a realização de um plebiscito reduziria a importância do Legislativo, afetando o equilíbrio entre os Três Poderes.

Quais foram os últimos plebiscitos no Brasil?

O último plebiscito estadual ocorreu em 2011, no Pará, quando os eleitores do Estado decidiram se as regiões de Carajás e Tapajós deveriam se tornar Estados autônomos. A maioria dos paraenses rejeitou a divisão.

O último plebiscito nacional ocorreu em 1993, quando os brasileiros puderam optar qual regime de governo vigoraria no país: se monarquia ou república e se parlamentarismo ou presidencialismo. Venceu a proposta por uma república presidencialista, regime que já vigorava.

Quais foram os últimos referendos?

No último referendo estadual, em 2010, os eleitores do Acre decidiram se o fuso horário no Estado deveria ser voltar a ser de duas horas a menos que Brasília, após ter sido alterado para uma hora a menos. A maioria aprovou a mudança para o horário antigo.

O último referendo nacional ocorreu em 2005, quando a população foi consultada sobre a proibição do comércio de armas de fogo no país. A proibição estava prevista em artigo do Estatuto do Desarmamento, que havia sido aprovado em 2003. Os brasileiros, porém, rejeitaram a mudança.
BCC Brasil, 30-10-2014.

União deve pagar transplante no exterior

Justiça ordena que União arque integralmente com transplante de intestino de bebê com doença rara.
Sofia foi 1 ª criança a obter direito a transplante no exterior.
A União deverá bancar integralmente tudo o que for necessário para que um bebê de quatro meses, portador de doença rara, seja submetido a um transplante de intestino e aos demais tratamentos no Jackson Memorial Medical, em Miami, nos Estados Unidos. Na decisão divulgada nessa quinta-feira (30), o juiz federal Marcelo Duarte da Silva, da 3ª Vara de Franca, faz remissão ao caso da menina Sofia, de Sorocaba, hoje com dez meses, que está na fila de transplantes do mesmo hospital americano. Sofia foi a primeira criança com doença rara a obter na Justiça direito a transplante no exterior.

O juiz de Franca deu prazo de 15 dias para que a União tome as providências para remover o bebê para Miami, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. De acordo com a liminar, deverão ser cobertas também as despesas de home care que a equipe médica daquele hospital recomendar. A criança, do sexo masculino, é portadora de inclusão microvilositária e precisa de um transplante intestinal para sobreviver. O bebê tem se alimentado exclusivamente pelas veias, o que vem causando problemas no fígado e alteração na função renal.

De acordo com informações dadas por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), as taxas de sobrevida para crianças dessa idade operadas no exterior chegam a 73%. O juiz fez menção à decisão do desembargador federal Márcio Moraes, do Tribunal Regional Federal (TRF3) no caso da Sofia, de que a experiência da medicina brasileira nesses casos é inicial e que "nenhum paciente submetido a transplantes viscerais no Brasil sobreviveu mais do que alguns meses".

O magistrado destacou que "a lei garante a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuos das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos exigidos para cada caso". Dada a condição de pobreza da família, determinou ainda que a União auxilie na obtenção de passaportes e vistos, sem cobrança de taxas e em regime de urgência. E advertiu: "Sob nenhuma hipótese a União poderá deixar de iniciar ou interromper as providências cabíveis alegando ignorância das questões burocráticas, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal de quem der causa."

Sofia

A menina Sofia Gonçalves de Lacerda, hoje com 10 meses, nasceu com Síndrome de Berdon, uma doença rara que exige transplante total de intestino e de outros órgãos. Com a recusa do Sistema Único de Saúde (SUS) de bancar o tratamento no exterior, a mãe da garotinha, Patrícia Lacerda, iniciou uma grande mobilização pela internet.

Além de arrecadar cerca de R$ 2 milhões em doações, a campanha resultou em ação na Justiça com decisão favorável ao transplante em Miami com os custos bancados pela União. A menina está no exterior com a família. Nesta quinta-feira, o advogado da família, Miguel Navarro, informou que Sofia já é a primeira colocada na fila de transplantes do hospital de Miami.
Agência Estado

Francisco celebra Santa Missa no Cemitério Verano


O Papa Francisco celebrará uma missa pela Solenidade de Todos os Santos neste sábado, 1º de novembro, no maior e mais antigo cemitério de Roma, o Cemitério Monumental “de Verano”. Segundo informações da Diocese de Roma, a cerimônia começará às 16h, horário local, e terminará com um momento de oração pelos defuntos. 

No ano passado, o Papa Francisco celebrou esta Solenidade neste mesmo cemitério, rezou pelas vítimas e sobreviventes das distintas tragédias sofridas pelos imigrantes no mundo e afirmou que esta Solenidade “é um dia de esperança”. 

Devido ao seu patrimônio artístico, o cemitério também é considerado como um museu ao ar livre sem igual pela quantidade e a particularidade dos testemunhos dos sepulcros, de um valor inestimável por seu perfil histórico, artístico, cultural e espiritual. 

Com efeito, neste cemitério se misturam as esculturas e os retratos dos defuntos nos panteões das famílias mais importantes de Roma do século XIX e XX. O cemitério foi fundado durante a época napoleônica, 1805-1814, e é fruto do Decreto de Saint-Cloud, que definiu que as sepulturas ficassem fora das muralhas da cidade e não dentro delas ou perto das Igrejas. Seu projeto foi confiado a Giuseppe Valadier entre 1807 e 1812, e foi terminado por Virginio Vespignani. 

Na entrada principal, o cemitério acolhe os fiéis com quatro esculturas impressionantes que representam a meditação, esperança, caridade e o silêncio. O Cemitério de Verano deve seu nome, Verano, ao antigo campo que pertenceu aos “Verani”, uma antiga família de senadores. A missa será celebrada pelo Papa Francisco e concelebrada por diversos bispos e sacerdotes. (SP)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/10/31/francisco_celebra_santa_missa_no_cemit%C3%A1rio_verano/bra-833970
do site da Rádio Vaticano 

Economista critica último reajuste do BC na taxa de juros

Papa alerta sobre perigo do apego à lei e não ao amor

Santo Padre pediu que os cristãos não sejam hipócritas, mas sim ligados ao amor que leva ao cumprimento da lei
Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco destaca que a lei é o amor; cristãos não devem ser hpócritas / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco destaca que a lei é o amor; cristãos não devem ser hpócritas / Foto: L’Osservatore Romano
Na Missa desta sexta-feira, 31, o Papa Francisco se concentrou na diferenciação entre os cristãos tão apegados à lei a ponto de negligenciar a justiça e os cristãos ligados ao amor que dão pleno cumprimento à lei.
No Evangelho do dia, Jesus pergunta aos fariseus se é lícito ou não curar de sábado, mas eles não respondem. Ele, então, curou um doente. Francisco explicou que os fariseus, diante da verdade, ficavam em silêncio, mas depois falavam pelas costas e procuravam fazer Jesus cair.
O Papa explicou que Jesus repreendia estas pessoas que eram tão apegadas à lei que tinham esquecido a justiça e negavam até ajuda aos pais idosos com a desculpa de ter dado tudo ao Templo. Mas o que é mais importante, perguntou o Papa: o quarto Mandamento ou o Templo?
“Este caminho de viver apegado à lei os afastava do amor e da justiça. Protegiam a lei, negligenciavam a justiça. Protegiam a lei, negligenciavam o amor. Eram modelos, eram os modelos. E para estas pessoas Jesus encontra somente uma palavra: hipócritas (…) Homens de fechamento, homens apegados à lei, ao pé da letra da lei, não à lei, porque a lei é amor”.
Citando a Carta de São Paulo aos Filipenses, Francisco explicou que o caminho para ser fiel à lei, sem negligenciar a justiça e o amor, é o caminho inverso: do amor à integridade, do amor ao discernimento, do amor à lei.
“Este é o caminho que Jesus nos ensina, totalmente oposto àquele dos doutores da lei. E este caminho do amor à justiça leva a Deus. Em vez disso, o outro caminho, de ser apegado somente à lei, ao pé da letra da lei, leva ao fechamento, leva ao egoísmo. O caminho que vai do amor ao conhecimento e ao discernimento, ao pleno cumprimento, leva à santidade, à salvação, ao encontro com Jesus. Em vez disso, o outro caminho leva ao egoísmo, à soberba de sentir-se justo, àquela santidade entre vírgulas, das aparências”.
Com pequenos gestos, Jesus faz entender esse caminho do amor ao pleno conhecimento e discernimento, disse o Papa. Jesus se aproxima e essa proximidade é justamente a prova de que o homem está no caminho certo.
“A carne de Jesus é a ponte que nos aproxima de Deus… não é o pé da letra da lei, não! Na carne de Cristo a lei tem o pleno cumprimento e é uma carne que sabe sofrer, que deu a sua vida por nós. Que esses exemplos, este exemplo de proximidade de Jesus, do amor à plenitude da lei, nos ajudem a nunca deslizar na hipocrisia: nunca. É tão ruim um cristão hipócrita. Tão ruim. Que o Senhor nos salve disso!”.
Canção Nova

Prelazia de Lábrea recebe visita do cardeal Hummes

O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, cardeal Cláudio Hummes, realizou missão pastoral na prelazia de Lábrea (AM). No período de 24 a 27 de outubro, dom Cláudio visitou comunidades locais, conheceu projetos missionários e reuniu-se com lideranças, padres e o bispo local, dom Jesus Moraza.
Na ocasião, o cardeal conheceu os desafios e perspectivas da evangelização da Igreja na Amazônia, além dos trabalhos pastorais em execução.
Dom Cláudio visitou o Centro Esperança de Lábrea. Trata-se de um projeto social da prelazia, sob os cuidados dos freis agostinianos, cuja missão consiste no trabalho preventivo de adolescentes e jovens em situações de risco e vulnerabilidade social. O cardeal passou pela cidade de Canutama, onde foi acolhido por fiéis da paróquia São João Batista, missionárias da Comunidade Católica Missão Resgate, paróquia Santa Rita de Cássia e autoridades locais.
Teve encontro com a coordenação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para saber sobre os aspectos sociais e religiosos da realidade Canutamense. Dom Cláudio visitou, também, duas das comunidades ribeirinhas do Purus, a “Nova Vista” e “Carmo”.
Ação de graças
Durante a missão, o cardeal Hummes celebrou missa do 30º aniversário do martírio da missionária agostiniana Recoleta, irmã Cleusa, que lutou pela causa indígena na prelazia de Lábrea. Na homilia, dom Cláudio disse que a religiosa “deu a sua vida e foi morta porque era missionária, tinha fé, amava e defendia o seu povo. Então isso é muito bonito, isso ajuda, é uma luz que vocês têm e que também podem dizer: a nossa igreja está produzindo santos, está produzindo mártires”, recordou.  
No dia 27, o cardeal percorreu a comunidade indígena São José, nas áreas do Caititu, que é acompanhada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da prelazia . Reuniu-se, ainda, com autoridades da cidade, representante da secretaria de educação e da secretaria de ação social. Na oportunidade, foram discutidos os desafios e anseios da gestão municipal, referente às áreas básicas de saúde, educação, assistência social e segurança. Dom Cláudio dirigiu palavras de encorajamentos às lideranças.
CNBB

Ki-moon quer fim imediato de hostilidades


Ban Ki-moon pediu o fim imediato de todas as hostilidades no Sudão do Sul depois de um novo surto de violência ter irrompido em duas cidades no norte do país, confirmou quinta-feira, 30 de outubro, a ONU. 

O Sudão do Sul tem experimentado várias crises de violência nos últimos meses, incluindo um incidente em que a base da ONU em Bentiu ficou sob fogo resultando no ferimento de uma criança. Um ataque anterior levou centenas de pessoas a procurarem abrigo no aeroporto mais próximo. Cerca de 340 civis refugiaram-se na Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS). 

Os combates entre forças leais ao presidente Salva Kiir e do seu antigo «vice», Riek Machar, iniciaram-se em meados de dezembro de 2013 e, posteriormente, transformaram-se num conflito de pleno direito que levou cerca de 100 mil civis a fugirem para bases da UNMISS por todo o país. A crise já deslocou cerca de 1,5 milhões de pessoas e colocou mais de 7 milhões em risco de fome e doença.


Fátima Missionária

Conheça o histórico da Agência da Boa Notícia e do Prêmio Gandhi

A história da Agência da Boa Notícia teve início em 2006, quando um grupo de amigos formado por jornalistas, empresários e professores universitários passou a conversar sobre a necessidade de dar e receber boas notícias. Em 29 de junho de 2006, o grupo realizou o workshop: "Comunicação e Espiritualidade", no Centro de Convenções de Fortaleza, no Ceará. As reuniões dos amigos se tornaram mais freqüentes e, no ano seguinte, promoveram o Workshop "Comunicação e Boas Notícias", também no Centro de Convenções, quando foi instituída oficialmente a ABN e lançada a primeira edição do Prêmio Gandhi de Comunicação.

Agência da Boa Notícia revela os ganhadores do Prêmio Gandhi de Comunicação 2014

A solenidade de entrega do Prêmio Gandhi de Comunicação 2014 foi realizada pela Agência da Boa Notícia na noite desta quinta-feira (30), no Auditório Waldir Diogo, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Antes da premiação, a ABN promoveu o Fórum Comunicação e Criminalidade para debater questões como desigualdades sociais, violência e jornalismo. Este ano, o Prêmio Gandhi contou com 10 categorias e distribuiu um total de R$ 48 mil, cabendo R$ 6 mil para os vencedores das seis categorias profissionais e R$ 3 mil para os ganhadores nas quatro categorias estudantis.

A solenidade foi conduzida pela diretora de Comunicação da Agência da Boa Notícia, jornalista Angela Marinho. Ela e o Presidente da entidade, o jornalista e professor Francisco Souto Paulino, deram boas-vindas aos candidatos e ao público. Nesta sétima edição, foram inscritos 71 trabalhos, sendo 48 de profissionais de rádio, TV, jornal impresso, internet e publicidade e 23 de estudantes de Jornalismo e Publicidade.

Para o Presidente da Agência, a cada ano é marcante a evolução na qualidade dos trabalhos inscritos. Em nome da ABN, ele agradece a participação de todos os candidatos. “Todos mereceriam ser premiados pela produção de matérias jornalísticas, fotografias, anúncios e campanhas que apresentam contribuições para a Cultura de Paz. Mas, como em todo concurso, o Prêmio Gandhi não pode contemplar a todos”, diz.
 
Conheça a relação completa dos ganhadores e das matérias premiadas.
 
CATEGORIAS PROFISSIONAIS:
 
JORNALISMO IMPRESSO: Fábio Pizzato e Marcos Montenegro, pelo Diário do Nordeste, com a Série Social Esporte Clube.

TELEJORNALISMO: Clarissa Capistrano, da Nordestv  SBT Fortaleza, e sua equipe formada por Delane Ratts, Dimitri Lima, Luciano Paulo. Matéria: Solidariedade.

RADIOJORNALISMO: Maria Fátima Alves de Abreu, da Rádio Assembleia, com sua equipe Tarciana de Queiroz Mendes Campos, Rinald William de Sousa Ribeiro (Ronaldo César), José Ronildo Lins do Carmo e Nabucodonosor Carneiro de Queiroz. Matéria: O Direito de ser criança.

FOTOJORNALISMO: José Sérgio da Cunha Jr. (Kid Jr.), do Diário do Nordeste. Foto/Matéria: Adoção em Ritmo Lento.

PUBLICIDADE & PROPAGANDA: Eliziane Virgolino Alencar Colares, da Agência Advance Comunicação e Marketing Ltda, com a equipe integrada por Rafaela Santana, Fernando Manara, Emanuel Gondim, Daniel Martins e Ed Souza. Campanha: Tamo Junto pela Elisa.

JORNALISMO PARA INTERNET: Rafael Luis Azevedo, do Portal Tribuna do Ceará, com sua equipe formada por Emílio Moreno, Daniel Herculano, Felipe Lima, Roberta Tavares, Hayanne Narlla, Renato Ferreira e Márcio Bezerra. Matéria: Pedala, Fortaleza!
 
 
CATEGORIAS ESTUDANTIS:
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): Aline de Sousa Moura, da Universidade Federal do Ceará (UFC), com trabalho intitulado “Auri, a anfitriã: memórias do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa”. Ela contou com o apoio da equipe integrada por Bárbara Almeida Pereira e Ed Ney Borges Dias.

JORNALISMO MÍDIA ELETRÔNICA: Vicente de Paula Bezerra Neto, também da UFC, com o trabalho Direitos do Idoso: Lazer, esporte, educação. De sua equipe fizeram parte Larissa Pontes Colares e Andressa de Bittencourt Vieira Dantas.
   
JORNALISMO MÍDIA IMPRESSA: Ahynssa Thamir Gomes Silva, da Universidade de Fortaleza (Unifor), com a matéria intitulada Mercado de boas ações está em alta. Com ela, trabalhou Thaís Holanda Praciano.
        
PUBLICIDADE & PROPAGANDA: Thavlyton Carneiro dos Santos, da Fanor, com o trabalho Não espere ser você. Da equipe participaram ainda Letícia Gabriela de Oliveira Sousa e Antônio Hyago Alves de Sousa.
 
FÓRUM
 
“Comunicação e Criminalidade” foi o tema da edição 2014 do Fórum anual promovido pela Agência da Boa Notícia, por ocasião da entrega do Prêmio Gandhi de Comunicação. Com a escolha deste assunto, o objetivo do Fórum foi fazer “uma reflexão sobre a desigualdade social que impulsiona a violência, bem como acerca da responsabilidade dos meios e profissionais no enfoque sensacionalista da notícia”.

Para debater a questão, foram convidados Alessandra Oliveira, professora de Teoria da Comunicação, Produção Publicitária em Rádio e Sociedade de Informação e Tecnologias e coordenadora do Núcleo Integrado de Comunicação (NIC), da Unifor;  Flávio Ataliba, diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (Ipece) e ex-coordenador do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) da UFC; Luiz Fábio Paiva, professor do Departamento de Ciências Sociais e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), da UFC;  e Marileide Luz, professora da Rede Pública Municipal de Fortaleza e coordenadora do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS), que desenvolve, entre outras ações, o Projeto Jovens Agentes de Paz (JAP).

Na solenidade, um grupo de estudantes realizou uma manifestação, com megafone e cartazes, em favor da legalização das drogas e do aborto. A diretoria da ABN garantiu o direito à liberdade de expressão aos jovens que, após o protesto, deixaram o auditório.

Num outro momento fora do roteiro, o poeta Carlos Arruda, do Templo da Poesia, surpreendeu a todos recitando versos de Italo Rovere, também da mesma entidade, num chamamento à paz e à transformação do mundo pelo amor:
 
  "O amor de todo mundo
  Para mudar o mundo
  Para mudar o mundo 
  O amor de todo mundo" 

A realização do Prêmio Gandhi de Comunicação 2014 bem como do Fórum Comunicação e Criminalidade pela ABN foi possível graças ao patrocínio recebido da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Corpvs Segurança, Estação da Luz, Fundação Beto Studart, Servis Segurança e Unimed Fortaleza. A essas empresas e entidades a ABN agradece a valiosa colaboração.

A ABN agradece também o apoio recebido da Agência Síntese, Agência WCOM, Associação Cearense das Empresas de Rádio e Televisão (ACERT), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Igenio, jornais O Povo, Diário do Nordeste e o Estado, Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Ceará, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Ceará e Unipaz.
 
Mais informações: Agência da Boa Notícia – (fone: 85 3224 5509)


Boa Notícia

Igreja Católica assinalou centenário da Primeira Guerra Mundial

Arquivo Municipal de Lisboa - Núcleo FotográficoO bispo das Forças Armadas e de Segurança assinalou hoje em Lisboa o centenário do início da I Guerra Mundial e afirmou que este momento da história deve servir como imperativo na busca de “uma cultura de paz”.
“Mesmo que as lagrimas não aflorem aos olhos, precisamos de deplorar a baixeza em que caímos. Mas precisamos também de criar uma cultura de paz e fazer com que a barbárie nunca mais regresse”, disse D. Manuel Linda, durante a Missa evocativa a que presidiu na igreja da Força Aérea, em São Domingos de Benfica.
Na homilia, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado apontou para a necessidade de uma humanidade baseada em “dois vetores estruturantes: na fraternidade de irmãos sob a comum paternidade de Deus”.
Dois vetores que “falharam” há 100 anos, com o rebentar da Primeira Grande Guerra e que hoje continuam ausentes um pouco por todo o mundo, a começar pelo "Ocidente".
Para D. Manuel Linda, ao rejeitarem “Deus como Pai e os homens como irmãos”, as nações deixaram de valorizar “o preço da vida humana” e tornaram-se “indiferentes às hecatombes e ao morticínio em série”.
Além da violência e da guerra, existem outros sinais dos tempos que confirmam Deus “exilado e expulso” das organizações e da cultura humana.
“A fúria laicista do afastamento dos crucifixos” e as “legislações que, em nome de uma liberdade religiosa mal entendida, metem tudo no mesmo saco, não como promoção das mais sérias e frágeis mas para demover e apear as representativas”, exemplifica o bispo.
Depois há ainda aqueles que, “sob capa da religião” e o “nome de Deus”, vão e “maltratam, dizimam, martirizam” os outros “numa fúria selvagem e sectária”.
Por tudo isto, o bispo das Forças Armadas considera essencial devolver a Deus o seu “lugar” na cultura humana, “para que a pessoa seja salvaguardada”.
No campo militar, esta premissa é também fundamental, pois está em causa preservar toda uma “ética” que deve reger a “profissão e missão daqueles e daquelas que usam armas para, em nome do Estado de direito, defenderem a comunidade nacional e, mediante os pactos estabelecidos, participam na salvaguarda de outras populações em perigo”.
Daí que o responsável católico registe com agrado a “abertura religiosa” que tem constatado junto das Forças Armadas e de Segurança portuguesas.
“Tenho encontrado muita fé, muita vontade de formação religiosa, adesão aos sacramentos, até frequentes conversões do indiferentismo à vida eclesial”, salientou.
D. Manuel Linda espera que “esta boa relação entre as Forças Armadas e de Segurança e a Igreja continue” e que os militares prossigam empenhados no cumprimento do seu papel, mesmo que em contraciclo com a “cultura dominante”.
A celebração dos 100 anos do início da I Guerra Mundial (1914-1918) ficou ainda marcada pelo tributo às vítimas do confronto e aos sacerdotes que lhes prestaram assistência religiosa.
“A Igreja, que só tem razão de existir em função das pessoas, soube estar com os mais sofredores dos sofredores”, afirmou D. Manuel Linda.
JCP
Agência Ecclesia

30/10/2014

Peru: muito além do país dos Incas

Riquezas naturais, esportes, gastronomia e forte cenário cultural dão nova cara ao vizinho sul-americano

Peru
Lima, a capital, destaca-se por festivais variados e pela gastronomia
FOTO: DANIEL SILVA/DIVULGAÇÃO
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O Cañón de Tinajani é um dos cenários que se destacam no quesito turismo de aventura combinado a história do país
FOTO: MARTÍN PAUCA/DIVULGAÇÃO
Falar no Peru, logo vem à mente as imagens de Machu Picchu e da civilização Inca. No entanto, este país caloroso, com gente feliz e receptiva, tem muito mais a oferecer. Quem se aproxima, descobre além do que esperava. Com o slogan "Existe um Peru para cada um", nosso vizinho sul-americano investe no turismo e tenta atrair cada vez mais brasileiros para o seu território. E atrativos não faltam. Multifacetado, detentor de uma geografia diversificada e múltiplos climas, o visitante tem muitas opções por onde começar a conhecê-lo, traçando seu próprio roteiro.
Como berço de uma das grandes civilizações do continente, seu passado ancestral deixou um legado de conhecimentos e monumentos únicos no mundo. Ao mesmo tempo, sua riqueza natural revela paisagens de tirar o fôlego. Enquanto que a diversidade cultural manifestada por meio de crenças, tradições e expressões artísticas, passando ainda por formas de trabalho e até de cozinhar, dão o testemunho da mestiçagem que forma o país.
Cena gastronômica
Ainda negligenciada por muitos que visitam o Peru, Lima desponta atualmente como a capital gastronômica das Américas. Festivais de cinema, música e moda, por exemplo, convivem com festas tradicionais da cultura peruana; assim como modernos centros comerciais e mansões coloniais e museus de história e interativos. Enquanto, a praia e a cidade complementam-se para oferecer o melhor da vida moderna com vista para o mar.
Território de aventuras
Este país andino desperta também para o turismo de aventura, oferecendo vários tipos de experiências radicais, desde a quente costa desértica até a sua exuberante selva, passando ainda por uma serra de imponentes contrastes. Nesse contexto, canoagem, trilhas, surfe e outros esportes aquáticos, passeios de buggy e sandboard pelo deserto estão à disposição do turista.
Cultura milenar
Tudo isso arrematado por sua cultura milenar - são mais de três mil anos de história - hoje testemunhada em restos arquitetônicos como o Santuário Arqueológico de Pachacamac, Machu Picchu, Cusco e arredores, as linhas de Nasca, além de túmulos, pirâmides e palácios.
E a mais nova empreitada do país dedica-se aos visitantes que procuram o máximo de luxo e conforto, desmistificando a ideia de que o Peru é um destino de mochileiros. Cruzeiros exclusivos pelo rio Amazonas, restaurantes e chefs premiados em Lima e uma variedade de hotéis butique revelam-se como possibilidades.
Atrativos que foram mostrados a operadores e agentes de turismo cearenses em evento realizado em Fortaleza pela Comissão de Promoção do Peru para Exportação e Turismo (Promperu) e pelo Escritório Comercial deste país no Brasil, ambos ligados ao Ministério de Comércio Exterior e Turismo peruano, representados, respectivamente, por Araceli Carpio e Milagros Ochoa Koepke. A ação fez parte do road show promovido em quatro cidades brasileiras - além de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Diário do Nordeste