MUNDO
Bispos apelam ao sentido de cidadania
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 11/07/2012 | 12:00
Igreja quer evitar o avanço do «plano de balcanização» do país e vai apelar ao «despertar patriótico» dos cidadãos, através de ações de sensibilização a desenvolver em todas as paróquias católicas
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«As pessoas devem perceber que o nosso país está em guerra e defender cada centímetro de nossa pátria», afirmou o padre Leonard Santedi, secretário-geral da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), no final de uma reunião plenária, em Kinshasa, onde os bispos decidiram lançar uma campanha a apelar ao «despertar patriótico» dos congoleses. Com esta medida, o episcopado pretende contribuir para salvar o país da ameaça de «balcanização» e evitar mais mortes de inocentes e pacíficos aldeões.
Os conflitos têm-se mantido no leste, sobretudo em Kivu Norte e Kivu do Sul, mas as notícias que chegam dessas regiões são muitas vezes confusas e contraditórias. No entanto, várias fontes citadas pela agência Fides, dão conta que nos últimos dias, cerca de 2000 rebeldes conquistaram a cidade de Bunagana, na fronteira com o Uganda, e seis outras cidades da província. A maior parte dos habitantes de Kinshasa atribui a responsabilidade da situação ao «desgoverno» e «desleixo das autoridades, que não dizem a verdade sobre o que está a acontecer».
Segundo o padre Leonard Santedi, também fazem falta ações externas, para que a comunidade internacional «se aperceba que o povo congolês se levanta numa só voz para dizer não ao macabro plano de balcanização e desintegração do país». Quanto aos governantes e legisladores, é importante que comecem a tratar a questão da guerra como a «primeira prioridade», sublinhou o sacerdote.
Os conflitos têm-se mantido no leste, sobretudo em Kivu Norte e Kivu do Sul, mas as notícias que chegam dessas regiões são muitas vezes confusas e contraditórias. No entanto, várias fontes citadas pela agência Fides, dão conta que nos últimos dias, cerca de 2000 rebeldes conquistaram a cidade de Bunagana, na fronteira com o Uganda, e seis outras cidades da província. A maior parte dos habitantes de Kinshasa atribui a responsabilidade da situação ao «desgoverno» e «desleixo das autoridades, que não dizem a verdade sobre o que está a acontecer».
Segundo o padre Leonard Santedi, também fazem falta ações externas, para que a comunidade internacional «se aperceba que o povo congolês se levanta numa só voz para dizer não ao macabro plano de balcanização e desintegração do país». Quanto aos governantes e legisladores, é importante que comecem a tratar a questão da guerra como a «primeira prioridade», sublinhou o sacerdote.
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