17/04/2014

Chocolate amargo previne doenças do coração

Substâncias antioxidantes no doce são capazes de auxiliar na redução do colesterol ruim


Não é preciso abrir mão do chocolate para ter uma Páscoa saudável. Basta escolher o tipo certo. Enquanto o chocolate branco ou ao leite é rico em calorias e gordura, o chocolate meio amargo tem menos calorias e é rico em substâncias antioxidantes, que protegem o coração.

A fonte disso está nos flavonoides, uma substância encontrada no cacau e que age como protetor cardiovascular, reduzindo o risco de aterosclerose. Essa doença consiste no acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, o que pode resultar em infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Estas configuram doenças cardiovasculares, que lideram as causas de morte no país com quase 30% de todos os óbitos.

A recomendação do chocolate meio amargo acontece por ele ser mais rico em cacau, que concentra os flavonoides. “Essa substância auxilia a diminuição da formação de placas de gordura, reduzindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando a retirada de colesterol da corrente sanguínea pelo fígado”, explica o Dr. Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do HCor.

O cacau também possui óleo de theobroma, outro agente com propriedades antioxidantes. Além de reduzir o LDL, a substância contribui para aumentar a taxa do HDL, conhecido como bom colesterol. 



Além das propriedades cardioprotetoras, o chocolate auxilia na produção de serotonina, hormônio que provoca sensação de bem-estar e está associado à regulação do sono, do apetite e do humor. 

Alguns trabalhos indicam que o chocolate, consumido no período pré- menstruação, poderia atenuar os sintomas de irritabilidade e ansiedade.  O chocolate amargo, pela baixa composição originária de leite, possui reduzida concentração de colesterol. 

Apesar de menos calórico, até os chocolates amargos precisam ser consumidos com certa moderação. “Os chocolates permanecem saudáveis quando consumidos sem exagero. Cerca de 25mg por dia é uma boa quantidade para quem pretende adotar uma ingestão regular”, afirma o Dr. Magnoni.
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