Protestos contra reajuste de passagem de ônibus ocorrem há cinco dias.
Manifestantes bloqueiam ruas; houve casos de saques e furtos, diz oficial.
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A Polícia Militar do Piauí colocou os policiais de prontidão para o quinto dia de protestos de estudantes contra aumento da tarifa de ônibus em Teresina. Segundo o coronel Sá Junior, chefe da assessoria de imprensa da corporação, "as manifestações são violentas" e, na quinta-feira (5), um ônibus foi incendiado pelos estudantes.
“Novo protesto está previsto para esta sexta-feira (6) e colocamos toda a tropa nas ruas ou de prontidão para reprimir as manifestações. O que nos preocupa é que há pessoas má intencionadas no movimento que estão fazendo saques e furtos. Alguns comerciantes estão fechando as portas no horário dos protestos", disse o coronel.
“Novo protesto está previsto para esta sexta-feira (6) e colocamos toda a tropa nas ruas ou de prontidão para reprimir as manifestações. O que nos preocupa é que há pessoas má intencionadas no movimento que estão fazendo saques e furtos. Alguns comerciantes estão fechando as portas no horário dos protestos", disse o coronel.
Após o incêndio do ônibus, houve confronto de policiais com os manifestantes e a PM usou munição de borracha e spray de gás pimenta, diz o coronel. O comandante-geral da corporação determinou a abertura de um inquérito administrativo para apurar o caso. Mais de mil pessoas participam das ações diariamente e dois manifestantes foram presos.
As manifestações são coordenados pelo diretório de estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) contra o reajuste da passagem de ônibus municipal, que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10. Conforme a PM, os estudantes bloqueiam as principais avenidas da cidade e atrapalham o trânsito.
A assessoria de comunicação da universidade disse que não se manifesta sobre o caso. O estudante Diego de Oliveira, de 22 anos, um dos diretores do diretório de estudantes da UFPI, afirma que as manifestações não vão parar até o governo voltar atrás no reajuste da passagem.
“Se é vandalismo o que fazemos, foi vandalismo o aumento da passagem. Estamos só devolvendo na mesma moeda”, afirma Oliveira.
A assessoria de comunicação da universidade disse que não se manifesta sobre o caso. O estudante Diego de Oliveira, de 22 anos, um dos diretores do diretório de estudantes da UFPI, afirma que as manifestações não vão parar até o governo voltar atrás no reajuste da passagem.
“Se é vandalismo o que fazemos, foi vandalismo o aumento da passagem. Estamos só devolvendo na mesma moeda”, afirma Oliveira.
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