A amizade entre
Dom Helder e o Presidente
Quando se encontravam,
mesmo em momentos
oficiais, costumavam trocar
confidências que, muitas
vezes, incomodavam os que
estavam por perto,
preocupados com os
compromissos do Presidente e do que lhes parecia uma
“perda de tempo” naquelas conversas sem fim. Brincando,
Juscelino chegava a dizer que “estava se confessando”,
para ser deixado livre por alguns momentos... Pois foi
o
Presidente que, ao programar a inauguração de Brasília,
seu grande sonho enfim realizado, imaginou usar a
influência de Dom Helder junto ao Papa João XXIII, para
trazê-lo como convidado para a solene inauguração da
nova Capital do País. Pediu-lhe que fosse a Roma, como
um embaixador especial dele próprio - o Presidente da
República - a fim de convidar oficialmente o Papa para
a
festa. Até
imaginou uma viagem com uma rota especial,
via Nova York, para não chamar a atenção da imprensa,
ávida por novidades...
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