Para Dom Leonardo, o documento que traz dados fortes e que não podem deixar a sociedade esquecer o resultado da ganância e da injustiça do modelo agrário brasileiro: “O papel, as letras, os dados, estão recordando vidas. Eles querem trazer à nossa memória os filhos e filhas de Deus que, na busca de vida digna, tombaram por causa da ganância e da injustiça. O relatório deixa para o futuro a memória destas vidas”.
O balanço apresentado no documento revela o aumento no número total de conflitos foi de quinze por cento em relação a 2010. O crescimento mais expressivo foi no nordeste. O número de ameaçados de morte em conflitos no campo cresceu cento e setenta e oito por cento, de um ano para o outro: de cento e vinte e cinco em 2010, para trezentos e quarenta e sete, no ano passado. O número de assassinatos diminuiu, mas a repercussão chamou a atenção para as ameaças sofridas pelos trabalhadores do campo, especialmente na região da Amazônia legal.
O relatório também revelou um crescimento de 12,7% no número de ocorrências de trabalho escravo no campo em 2011. a CPT promove a mobilização em torno da votação aprovação da PEC 438 na câmara dos deputados, prevista para esta terça-feira.
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