Erasmus, filho de um casal holandês, tem até crachá na conferência.
Pai inglês cuida de Josephina enquanto mãe faz campanha na cúpula.
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A professora-assistente da Universidade de Wageningen, na Holanda, Sylvia Vinhuyzen não pensou duas vezes ao planejar a viagem para participar da Rio+20 no Brasil: decidiu levar junto, além do marido, o filho Erasmus, um bebê de 7 meses e meio.
O garoto é o representante mais jovem a ter um crachá na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. "Ele é muito jovem para ficar em casa sozinho", conta Sylvia ao G1 (assista ao vídeo). "Meu marido está aqui também, a família está toda junta."
O garoto é o representante mais jovem a ter um crachá na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. "Ele é muito jovem para ficar em casa sozinho", conta Sylvia ao G1 (assista ao vídeo). "Meu marido está aqui também, a família está toda junta."
Sylvia, com o filho no colo, olha o futuro com esperança. "Espero que meu bebê cresça em um mundo mais humano e unido, que ele se sinta em casa em qualquer lugar, que ele seja bem-vindo em todos os países, e que as fronteiras sejam apenas uma formalidade." A universidade holandesa onde ela dá aulas é especializada em ciências da vida e a professora diz estar muito esperançosa com a conferência no Rio. "Tivemos muitas decisões importantes há 20 anos (na Eco 92) e esse é um processo muito importante, que precisa continuar."
Não muito longe do gramado onde ela e o marido, Onno, trocam a fralda de Erasmus a equipe de reportagem do G1 encontra o britânico Christian Hudson e a pequena Josephina. Ela tem a mesma idade do pequeno holandês: 7 meses e meio. Muito sorridente, o bebê não parece incomodado nem com o calor carioca.
"Ela adora o calor. Já passamos alguns meses na Costa Rica, muito melhor do que o inverno na Europa", diz o pai. "O único problema foram os pernilongos, que picaram ela no primeiro dia."
Josephina não precisou ser credenciada para entrar na área de reuniões. "Um segurança me perguntou sobre a identidade dela. Mas argumentei que ela não anda nem fala, então não representa nenhum risco para a segurança de ninguém", diz Christian, bem humorado.
"Nós queremos ajudar os governos a tomar decisões de longo prazo", diz Christian. "Espero que minha filha cresça em um mundo que não sofra com conflitos, onde pessoas possam ter a vida que desejam. Espero que Josephina possa ver a bela natureza que hoje existe, e que a mudança climática não afete tudo isso."
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