14/07/2012

Mensagem de justiça ambiental na Cúpula dos Povos e Rio+20


O Serviço Inter-franciscano de Justiça, Paz e Ecologia (Sinfrajupe) marcou presença, além da participação no Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos, com uma instalação que começou na Marcha dos Povos, no dia 20. As imagens podiam ser vistas de longe no “mar de pessoas”, que marchavam da Avenidade Rio Branco até a Cinelândia, centro do RJ. No dia seguinte, 21 de junho a exposição teve continuidade no parque do Aterro do Flamengo, onde acontecia a Cúpula dos Povos, no RJ.
Instalado em meio as palmeiras, os banners apresentaram a cosmovisão franciscana com a denúncia dos sinais de morte e o anúncio dos sinais de vida. Porém, o destaque foi para a imagen de franciscano de assis, em forma de meditação – em posição de lótus.
Neste dia 20 de junho, Dia de Ação Global incentivada pela Cúpula dos Povos, franciscanos e franciscanas, entre religiosos e leigos simpatizantes do ideal de Francisco de Assis, também promovem, por meio de fotos, nas redes sociais e neste blog, um manifesto contra a mercantilização de toda a forma de vida presente na irmã, a mãe terra. A presença franciscana é marcada pelo gesto de vestir a camisa que diz NÃO ao Capitalismo Verde, expressado na proposta da “economia verde”.
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Hoje, 20 de junho, a Cúpula dos Povos, por Justiça Social e Ambiental, convoca o mundo inteiro para o Dia de Ação Global. A proposta é motivar todos os cidadão e cidadãs, movimentos e organizações sociais para se manifestarem a favor da preservação da vida no planeta e contra a mercantilização da vida. Jovens da Juventude Franciscana do Brasil (JUFRA), em parceria com a Pastoral da Juventude do Brasil (PJB) desde a manha de hoje, começaram a postar nas redes sociais uma série de fotos com cartazes, expressões, símbolos que pedem por justiça socioambiental.
Franciscanos e franciscanas que participam entre os dias 15 e 23 de junho, no Rio de Janeiro do processo oficial da ONU- Rio+20 e concomitantemente da Cúpula dos Povos, reuniram-se  na noite do dia 19 de junho para um momento de partilha dos 4 dias de participação. O objetivo foi trocar experiências a partir das impressões da presença franciscana nesses eventos e, propor encaminhamentos para ações no mundo com base nas discussões da Cúpula dos Povos e da Rio+20
Iniciou hoje, 15 de junho, no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, Contra a Mercantilização da Vida e em Defesa dos Bens Comuns, processo paralelo à Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas  sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). A Cúpula acontece do dia 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, região central do RJ. Conheça a programação geral e atividades que estão relacionadas a presença franciscana na Cúpula: Clique aqui
No dia 16 de junho, como parte da programação da presença franciscana durante a Cúpula dos Povos, cerca de 200 pessoas participaram de uma caminhada na comunidade da Rocinha. A programação organizada pelo Serviço Inter-franciscano de Justiça, Paz e Ecologia (Sinfrajupe) iniciou com a concentração na praça das flores, uma das entradas principais que da acesso ao morro da comunidade.  Os trabalhadores do Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) conduziram a dinâmica da construção de um grande painel com a expressão da ideia sobre o “mundo que queremos”.  Os presentes no inicio da caminhada deixaram o registro de frases, palavras e símbolos e, em seguida, o grupo subiu à comunidade até a paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem animada pela Ordem dos Frades Menores (OFM).
A Tenda das Religiões Por Direitos da Cúpula dos Povos, na noite do dia 17 de junho, promoveu uma vigília ecumênica e reuniu diversos representantes de confissões religiosas do mundo. Foi um momento de celebração e prece pelo planeta que integrou nesse luta a participação das confissões que defendem e promovem os direitos humanos e os da natureza.
De acordo com a religiosa, Ana Maria Soares, da congregação das Catequistas Franciscanas, esse processo ajudou na integração de diversas confissões presente no mundo. “Numa época em que a humanidade tem que escolher o seu futuro, devemos somar força para criar uma sociedade sustentável com respeito à natureza, aos direitos humanos universais, na justiça econômica e na cultura de paz”, expressava no inicio da celebração. E ao final, os religiosos proclamaram: “O planeta é sagrado”
Franciscanos promovem seminário sobre alternativas à Economia Verde
Com a presença do Teólogo e Filósofo Leonardo Boff, o ex-embaixador da Bolívia na ONU, Pablo Solon, a Economista Genevieve Azan entre outros, aconteceu no dia 18 de junho, um seminário, no dia 18 de junho na Tenda das Religiões por Direitos. Contou com a presença de 600 pessoas e o discurso dos palestrantes transcorreu sobre os novos paradgmas de desenvolvimento e as alternativas viáveis à Economia Verde.





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