Texto Miguel Marujo | Foto Lusa | 10/08/2012 | 10:25
As necessidades humanitárias enfrentadas por mais de 500 mil pessoas deslocadas internamente na Birmânia estão a crescer rapidamente. O Governo deve permitir o acesso às agências de ajuda para prestar assistência em todas as regiões do país
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Mais de meio milhão de birmaneses, obrigados a deslocarem-se no seu próprio país, estão a necessitar cada vez mais de ajuda. O diretor de Operações do gabinete da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, John Ging, afirmou que “esta é uma época de mudanças sem precedentes na Birmânia” (cujo nome o regime militar alterou para Mianmar).
Apesar dos esforços do Governo para alcançar a paz em todo o país, de acordo com o gabinete das Nações Unidas, o conflito continua no norte do Estado de Kachin, enquanto que recentes tensões étnicas eclodiram no oeste do estado de Rakhine – entre budistas e muçulmanos Rohingya – deixando pelo menos 12 civis mortos e centenas de casas destruídas, bem como cerca de 64 mil pessoas deslocadas.
No final de quatro dias de missão a este país, o responsável esclareceu que, “por um lado, vemos progressos significativos resultantes da democratização, a construção da paz e processos de desenvolvimento económico, enquanto que, por outro lado, as tensões e os conflitos regionais têm o potencial de minar a estabilidade e gerar significativas necessidades humanitárias”.
Apesar dos esforços do Governo para alcançar a paz em todo o país, de acordo com o gabinete das Nações Unidas, o conflito continua no norte do Estado de Kachin, enquanto que recentes tensões étnicas eclodiram no oeste do estado de Rakhine – entre budistas e muçulmanos Rohingya – deixando pelo menos 12 civis mortos e centenas de casas destruídas, bem como cerca de 64 mil pessoas deslocadas.
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