Era outubro de 2010. Steve Jobs, então à frente da Apple, comentava os resultados financeiros da empresa com seus acionistas. O iPad fora lançado havia seis meses. Ao vender 7,5 milhões de tablets nesse período, a Apple reinava sozinha sobre esse mercado. A concorrência, Jobs já sabia, chegaria dois meses depois, com o lançamento do Galaxy Tab, da Samsung, e do Playbook, da RIM – ambos com tela de 7 polegadas, menores que a do iPad, de 9,5 polegadas. Jobs criticou os concorrentes. “Esses tablets são grandes demais para competir com os smartphones e pequenos demais para competir com o iPad”, disse. “Estão condenados ao fracasso.” Jobs, ao que parece, errou.
Passados dois anos, os tablets de 7 polegadas não param de crescer em popularidade. Em 2012, as vendas aumentarão 97% no mundo, para 41,1 milhões de unidades, segundo a consultoria IHS. É bem mais que os 35% de crescimento no segmento de 9 polegadas, liderado pelo iPad, e que os 64% do mercado de tablets como um todo. No Brasil, os modelos menores respondem por metade dos tablets vendidos, de acordo com a consultoria IDC. A Apple, aparentemente, deu o braço a torcer. Planeja lançar um iPad com 7 polegadas.
Os tablets pequenos têm vantagens. Mais finos e leves, são mais fáceis de carregar, ocupam menos espaço e ficam mais confortáveis para quem segura com apenas uma das mãos ou por um longo período. Em relação aos smartphones, são melhores para navegar e assistir a vídeos. Tudo isso pela metade do preço dos tablets maiores. Há dezenas de modelos de tablets de 7 polegadas à venda no Brasil e no exterior. Analisamos sete dos mais populares.
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