23/11/2012

BNB e Governo do Ceará firmam parceria para combate à seca


Com o objetivo de beneficiar 363 projetos produtivos de agricultores familiares, oriundos de 41 municípios cearenses atingidos pela seca, o Banco do Nordeste foi escolhido pelo Governo do Estado do Ceará para operacionalizar a soma de R$ 1,5 milhão, proveniente do Fundo Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Fedaf).

O documento que autoriza a liberação desse montante foi assinado na tarde da última terça-feira (20), no Palácio da Abolição, em Fortaleza, durante o evento de lançamento do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS), também conhecido como Projeto São José III, que conta com apoio financeiro do Banco Mundial.

Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará, João Robério Pereira de Messias, os projetos foram selecionados por uma comissão, composta por representantes da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Ceará (Fetraece). “Os recursos serão desembolsados por meio do Programa Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Prodaf), criado pela Instituição para atender, exclusivamente, os agentes produtivos selecionados”, afirma.

Ele destaca que “todos esses agricultores possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap) – emitida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce) ou pelo Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) do respectivo município –, portanto também estão habilitados a receber empréstimos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”.

Cada operação de crédito pode chegar até o limite de R$ 5 mil e taxa de juros de 0,5% ao ano. O mutuário terá quatro anos para pagar o valor financiado, além de dois anos de carência e bônus de adimplência de 50% sobre cada parcela.

Os financiamentos serão destinados a operações de custeio e investimento, basicamente para os seguintes itens: aquisição de ração, milho e forragem, para alimentação de bovinos, caprinos, ovinos e outras raças de animais; aquisição de alimentação apícola, para manutenção de enxames de abelhas; construção de pequenos sistemas de irrigação; e formação de reserva alimentar (plantio de palma e capim).

Com informações do Banco do Nordeste


Boa Notícia

Nenhum comentário :

Postar um comentário