A Cáritas Portuguesa vai receber o «Prêmio Direitos Humanos 2012» da Assembleia da República. A atribuição do galardão é justificada pela intervenção da organização junto da sociedade portuguesa «em especial na presente situação de emergência social», refere a nota de divulgação da Comissão. O júri do prêmio, constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, elogia a «resposta sempre presente aos pedidos de assistência dos cidadãos que não têm possibilidades de garantir as suas necessidades básicas».
Para Eugênio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, este reconhecimento recompensa aqueles que têm lutado pela justiça: «Esta distinção premeia todos os que, nas Cáritas diocesanas e nos grupos de ação social paroquial têm entregue, com verdade, a sua vida na defesa da justiça e na difusão do amor pelos últimos da nossa sociedade».
A Isabel Fernandes, voluntária da organização não governamental «Ataca» e fundadora da «Associação Kutsemba», e a Miguel Neiva, criador do Código ColorAdd, sistema de identificação de cores para daltônicos, será atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. A cerimônia de atribuição do prêmio e das medalhas de ouro, vai decorrer a 10 de dezembro, pelas 12h00, no Salão Nobre do Palácio de São Bento.
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