“Estive hoje de manhã no Hospital de Castelo Branco para visitar os feridos internados, incluindo o motorista, e também estive com familiares dos falecidos”, revelou D. Antonino Dias à Agência ECCLESIA.
“Aos familiares manifestei-lhes a minha comunhão na dor, no sofrimento e na fé. Os feridos estavam razoavelmente bem”, relatou.
O velório realiza-se em várias igrejas da cidade, adiantou o prelado, que esta terça-feira preside na Sé de Portalegre, pelas 10h00, à missa de corpo presente com a maior parte das vítimas mortais.
Depois de assinalar que “há uma grande consternação e ambiente pesado em Portalegre”, o bispo mencionou o caso de três casais “em que morreram marido e esposa”.
“A Igreja tem estado sempre presente, inclusivamente na pessoa dos dois párocos da cidade, responsáveis pelas paróquias da Sé e de S. Lourenço, e eu também já manifestei a minha disponibilidade para o que fizer falta”, sublinhou.
“Estamos muito unidos [às autoridades municipais], procurando todos ajudar a ultrapassar este momento difícil”, disse D. Antonino Dias.
O autocarro, de matrícula espanhola, transportava um grupo com mais de 40 pessoas que se dirigia de Portalegre a São Paio de Oleiros, Santa Maria da Feira, para visitar o denominado “maior presépio do mundo em movimento”, tendo-se despistado e caído numa ravina, 200 km a nordeste de Lisboa.
Dez das vítimas mortais moravam no Concelho de Portalegre e uma residia em Assumar, Concelho de Monforte.
A mensagem que D. Antonino Dias pretende transmitir na missa de corpo presente “vai ser um apelo à esperança”: “Com a morte a vida não acaba. É isso que fundamenta a nossa vida e o nosso caminhar. A vida e a morte são dois momentos correlativos. Encontrar-nos-emos um dia, todos”.
RJM
Agência Ecclesia
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