Rádio Vaticano
Rádio Vaticano
Encontro do Papa Bento XVI com os jovens seminaristas da Diocese de Roma
Como é tradição por ocasião da festa de Nossa Senhora da Confiança, Bento XVI visitou o Seminário Maior, na tarde da última sexta-feira, 8, onde se reuniram estudantes de todos os seminários da diocese.
Acolhido pelo seu Vigário para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, Bento XVI entrou na capela do seminário onde permaneceu alguns minutos em recolhimento diante do ícone mariano.
Na sua “lectio” feita sem a ajuda de qualquer texto, o Papa dirigiu a sua atenção à primeira carta de Pedro, pescador da Galiléia, cujo grego, - sublinhou - admirou e levantou suspeita em muitos exegetas. Mas, - explicou o Santo Padre -, a carta é certamente sua, ele a escreveu tendo como base a reflexão de uma comunidade, de uma Igreja.
É a carta de um Pedro que negou Cristo três vezes, disse o Papa, mas foi mesmo assim chamado a guiar a Igreja de Deus. Portanto, uma reflexão sobre esse homem “cheio de paixão e de desejo do Reino de Deus”, sobre a capacidade de se levantar e de ser escolhido para guiar a Igreja apesar de todas as fraquezas.
Falando de vários temas delicados, também em nível ecumênico, Bento XVI, sem jamais perder o fio condutor do seu discurso, falou com paixão, e num certo momento comentou, suscitando o sorriso dos presentes: “eu falei muito, retornemos aos três pontos da carta, uma pequena encíclica, a primeira encíclica de um Papa”. As três expressões através das quais o Papa teólogo realizou a sua meditação foram “regenerados, herança e preservados pela fé”.
O Papa convidou os jovens que se preparam para se tornar sacerdotes a “refletirem” sobre o que quer dizer ser “escolhidos, chamados por Deus”. “O que significa dizer que Deus escolheu a mim entre milhões de pessoas, que me quis”. “Somos tentados – acrescentou Bento XVI – de considerar como triunfalismo a alegria de sermos chamados por Deus. Seria assim – disse – se pensássemos que Deus me quis pelas minhas qualidades, no entanto, Ele me quis pelo seu amor”, “devemos reaprender esta alegria” de podermos “conhecer Jesus Cristo em sua história humana”.
Bento XVI também acenou, em tom familiar, ao fato de que na Igreja Católica “subsiste a única Igreja”. “Hoje os cristãos são o grupo mais perseguido porque não se alinham com os critérios deste mundo”, acrescentou o Papa. “Somos orgulhosos por termos uma grande história de cultura, mas no mundo somos cada vez mais estrangeiros”, explicou o Santo Padre, falando espontaneamente aos futuros sacerdotes, aos quais propôs o exemplo dos crentes que muitas vezes “nos lugares de trabalho, são uma minoria”.
“Espantamo-nos - observou – que hoje se continue a acreditar e a viver assim, como estrangeiros, isto é, não vivendo da maneira como fazem todos os outros”. Bento XVI lembrou que Abraão é “herdeiro” de uma terra e de um futuro. “Como cristãos herdamos um futuro que é nosso futuro, mas também futuro de Deus”.
Daqui uma reflexão sobre como olhar o bem e o mal na Igreja, cujos tons pareceram mais serenos daqueles que em 11 de outubro do ano passado, no discurso espontâneo da janela de seu apartamento sobre a Praça de São Pedro. Naquela noite lembrou o célebre “discurso à lua” de Papa Roncalli, e também ontem, 8, à noite, citou o “Papa bom”. Exortou a não cair nem no “falso otimismo nem no falso pessimismo”.
“Mas – acrescentou – se aqui e ali a Igreja morre por causa dos pecados do homem, ao mesmo tempo nasce de novo, e esta é uma grande certeza da nossa vida, a Igreja é a árvore de Deus que traz consigo a verdadeira herança, que é a vida eterna."
Acolhido pelo seu Vigário para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, Bento XVI entrou na capela do seminário onde permaneceu alguns minutos em recolhimento diante do ícone mariano.
Na sua “lectio” feita sem a ajuda de qualquer texto, o Papa dirigiu a sua atenção à primeira carta de Pedro, pescador da Galiléia, cujo grego, - sublinhou - admirou e levantou suspeita em muitos exegetas. Mas, - explicou o Santo Padre -, a carta é certamente sua, ele a escreveu tendo como base a reflexão de uma comunidade, de uma Igreja.
É a carta de um Pedro que negou Cristo três vezes, disse o Papa, mas foi mesmo assim chamado a guiar a Igreja de Deus. Portanto, uma reflexão sobre esse homem “cheio de paixão e de desejo do Reino de Deus”, sobre a capacidade de se levantar e de ser escolhido para guiar a Igreja apesar de todas as fraquezas.
Falando de vários temas delicados, também em nível ecumênico, Bento XVI, sem jamais perder o fio condutor do seu discurso, falou com paixão, e num certo momento comentou, suscitando o sorriso dos presentes: “eu falei muito, retornemos aos três pontos da carta, uma pequena encíclica, a primeira encíclica de um Papa”. As três expressões através das quais o Papa teólogo realizou a sua meditação foram “regenerados, herança e preservados pela fé”.
O Papa convidou os jovens que se preparam para se tornar sacerdotes a “refletirem” sobre o que quer dizer ser “escolhidos, chamados por Deus”. “O que significa dizer que Deus escolheu a mim entre milhões de pessoas, que me quis”. “Somos tentados – acrescentou Bento XVI – de considerar como triunfalismo a alegria de sermos chamados por Deus. Seria assim – disse – se pensássemos que Deus me quis pelas minhas qualidades, no entanto, Ele me quis pelo seu amor”, “devemos reaprender esta alegria” de podermos “conhecer Jesus Cristo em sua história humana”.
Bento XVI também acenou, em tom familiar, ao fato de que na Igreja Católica “subsiste a única Igreja”. “Hoje os cristãos são o grupo mais perseguido porque não se alinham com os critérios deste mundo”, acrescentou o Papa. “Somos orgulhosos por termos uma grande história de cultura, mas no mundo somos cada vez mais estrangeiros”, explicou o Santo Padre, falando espontaneamente aos futuros sacerdotes, aos quais propôs o exemplo dos crentes que muitas vezes “nos lugares de trabalho, são uma minoria”.
“Espantamo-nos - observou – que hoje se continue a acreditar e a viver assim, como estrangeiros, isto é, não vivendo da maneira como fazem todos os outros”. Bento XVI lembrou que Abraão é “herdeiro” de uma terra e de um futuro. “Como cristãos herdamos um futuro que é nosso futuro, mas também futuro de Deus”.
Daqui uma reflexão sobre como olhar o bem e o mal na Igreja, cujos tons pareceram mais serenos daqueles que em 11 de outubro do ano passado, no discurso espontâneo da janela de seu apartamento sobre a Praça de São Pedro. Naquela noite lembrou o célebre “discurso à lua” de Papa Roncalli, e também ontem, 8, à noite, citou o “Papa bom”. Exortou a não cair nem no “falso otimismo nem no falso pessimismo”.
“Mas – acrescentou – se aqui e ali a Igreja morre por causa dos pecados do homem, ao mesmo tempo nasce de novo, e esta é uma grande certeza da nossa vida, a Igreja é a árvore de Deus que traz consigo a verdadeira herança, que é a vida eterna."
Nenhum comentário :
Postar um comentário