As previsões dos analistas confirmaram-se. A Coreia do Norte efetuou mais um teste nuclear e promete voltar a este tipo de ações se houver mais sanções contra o país. O gesto provocou reações imediatas de condenação em grande parte da comunidade internacional, desde o Conselho de Segurança das Nações Unidas à China, uma das nações aliadas do regime de Pyongyang. «A explosão foi uma clara ameaça à paz internacional e à segurança», afirmou o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Kim Sung-Hwan, na leitura da declaração dos membros da ONU, que se reuniram à porta fechada.
Segundo uma nota oficial da agência estatal norte-coreana, o «teste nuclear de alto nível, ao contrário dos executados no passado, teve mais potência e incluiu um dispositivo atômico miniaturizado e mais leve». Após a explosão, os detetores sismológicos registaram um tremor de terra pouco comum na região de Punggye-ri, perto da fronteira com a China. As agências geológicas dos Estados Unidos da América (EUA), Japão, Coreia do Sul e China detetaram um sismo de 4,9 a 5,1 graus de magnitude. Ainda assim, Pyongyang fez constar que executou o teste «da maneira mais contida possível» e que esta foi apenas a primeira de outra ações possíveis.
Para o Presidente dos EUA, Barack Obama, a atitude da Coreia do Norte foi uma autêntica «provocação», que merece uma resposta rápida da comunidade internacional. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o teste nuclear norte-coreano foi «extremamente lamentável», e a China, principal aliado do regime de Pyongyang, reiterou sua «firme oposição» à experiência. No comunicado, a China defendeu o fim dos programas nucleares na península e aconselhou Pyongyang a «não levar adiante nenhuma ação que agrave a situação».
Fátima Missionária
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