O Papa Francisco e a Conferência Episcopal Espanhola (CEE) manifestaram a sua solidariedade com as vítimas do acidente ferroviário que esta quarta-feira provocou pelo menos 78 mortos na Galiza, após o descarrilamento de um comboio.
"Rezo pelas vítimas do acidente de Santiago de Compostela e sinto-me muito próximo de quantos estão a sofrer nestes tristes momentos", escreveu hoje o Papa na sua conta do Twitter, em espanhol.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, revelou aos jornalistas que Francisco foi informado prontamente do incidente e que o próprio presidente da CEE, cardeal Rouco Varela, antigo arcebispo de Santiago de Compostela, lhe telefonou.
A conferência episcopal já manifestou o apoio de “toda a comunidade católica de Espanha”, mostrando-se “profundamente comovida pela tragédia ocorrida em Santiago”.
“Pedimos a Deus, por meio do apóstolo, a sua bênção para os que foram inesperadamente atingidos pelo sofrimento e para as suas famílias”, acrescenta o texto de condolências.
O descarrilamento do comboio de alta velocidade, que também provocou 130 feridos, vários em estado grave, aconteceu cerca das 20h40 (menos uma hora em Lisboa) de quarta-feira, alegadamente devido a excesso de velocidade.
A administração da cidade de Santiago de Compostela anulou os festejos anuais dedicados a São Tiago.
A arquidiocese local já publicou uma nota em que apela à oração pelas famílias que sofreram as consequências do acidente ferroviário que provocou “dor e luto”, lembrando os mortos e os feridos que “lutam pela vida”.
O mais grave incidente do género nos últimos 70 anos em solo espanhol teve lugar na bifurcação de A Grandeira, a pouco mais de três quilómetros da estação de Santiago de Compostela.
A Junta da Galiza decretou hoje sete dias de luto oficial.
OC
Agência Ecclesia
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