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Mais de 70 organizações civis da América Latina e Caribe, além de órgãos internacionais, entregaram uma petição aos membros da Comissão Baleeira Internacional (CBI) expressando suas preocupações e solicitudes diante dos desafios que enfrentam a conservação e o uso não letal dos cetáceos, denominação presente na biologia que representa o grupo animal no qual as baleias estão incluídas.
A entrega do documento foi feita em meio à realização da 10ª reunião da CBI, que foi sediado no Uruguai. Uma das preocupações presentes na carta está a necessidade de que a CBI reitere publicamente seu apoio à posição australiana diante da demanda que o país mantém com o Japão pela caça "científica” de baleias na Antártica. Também pediram que fossem feitas reuniões plenárias a cada dois anos, garantindo a transparência e o acesso à informação sobre os encontros realizados e temas abordados.
As organizações civis também demonstraram rejeição à decisão da Dinamarca e Groelândia de continuar a matança de animais com supostos fins de subsistência aborígene, mas que na verdade é feita com objetivos de comercialização. Com relação à conservação dos pequenos cetáceos, as ONGs chamam a atenção para a morte de mais de dois mil golfinhos de rio, os chamados botos, no Amazonas, como consequência da pesca, pedindo a manutenção da espécie em toda a sua área de distribuição.
Por fim, houve um pedido de trabalhos em conjunto com a CBI para melhorar a participação civil dentro da entidade e felicitações ao Uruguai por estabelecer um santuário de baleias em suas águas territoriais, além de estimular que os governos que ainda não o fizeram declarem suas águas como zonas de proteção de baleias, para desta forma consolidar o Corredor de Santuários de Baleias da América Latina.
Fonte: Centro de Conservação Cetácea
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