Peregrinos do Paquistão, Serra Leoa e República Democrática do Congo, que se deslocaram até ao Brasil para participarem na Jornada Mundial da Juventude, estão a pedir refúgio às autoridades brasileiras, revela o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
As perseguições sofridas por questões religiosas ou relacionadas com conflitos armados, são as razões invocadas por todos os que pedem o estatuto de refugiado. A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro já recebeu cerca de 40 pedidos feitos por peregrinos da JMJ. Por sua vez, a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo recebeu cinco solicitações.
«O meu pai foi morto por ser cristão. Sempre disse à minha mãe que isso poderia acontecer com a nossa família. Sendo também cristão, a JMJ foi a única oportunidade que tive para conseguir um visto e sair do meu país», explicou um dos peregrinos, de 24 anos, que vivia na Serra Leoa, em declarações aos serviços de comunicação do ACNUR.
Os peregrinos que pediram o estatuto de refugiado estão a ser assistidos pela Cáritas, por voluntários que participaram na JMJ e por autoridades municipais. Os solicitantes que alegam perseguições devido a conflitos armados, como é o caso dos cidadãos provenientes da República Democrática do Congo, estão também a ser acolhidos por voluntários da JMJ e pela comunidade de refugiados congoleses que vive no Rio de Janeiro.
Fátima Missionária
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