24/10/2013

Cólera mata mais de 8.000 no Haiti


O último boletim da agência para a Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas, difundido a partir de Porto Príncipe, revela um aumento preocupante do número de casos de cólera no Haiti. A epidemia declarou-se há três anos, após o violento terramoto que atingiu o país, as autoridades sanitárias conseguiram conter o avanço da bactéria, mas nos últimos meses a quantidade de infetados voltou a aumentar. Em setembro, por exemplo, foram registados 5.600 casos de contágio, mais 300 do que no mês anterior. 

Segundo o relatório da agência da ONU, pelo menos 8.300 pessoas morreram com cólera desde outubro de 2010, e mais de 380 mil tiveram que ser hospitalizadas. Uma situação que levou o ministro da Saúde, Joseph Donald Francois, a referir que a erradicação da doença exige «o esforço de todos». 

No início deste mês, de acordo com a agência Misna, o Instituto para a Justiça e Democracia no Haiti inicou um processo judicial para obter uma indeminização da ONU, considerada responsável pela introdução da cólera através dos «capacetes azuis» nepaleses que integraram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. As suspeitas foram confirmadas por duas instituições independentes norte-americanas.


Fátima Missionária

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