«Lamento dizê-lo, mas a situação dos cerca de 1,7 milhões de habitantes de Gaza é pior do que antes das hostilidades», afirmou o coordenador humanitário da ONU nos territórios palestinianos ocupados, James Rawley, salientando as carências de bens e a escassez de combustível e energia elétrica.
«Passados 12 meses, as esperanças de uma melhoria significativa no terreno não se materializou», declarou Rawley, apontando a demolição dos túneis na fronteira com o Egito, após a destituição do Presidente Mohamed Morsi, como um dos fatores que tem prejudicado Gaza, sobretudo o setor da construção que ficou sem matéria prima devido ao bloqueio de Israel às importações.
Por sua vez, a organização não governamental Oxfam alertou que «apesar dos compromissos assumidos durante o cessar-fogo de facilitar a circulação de pessoas e a transferência de mercadorias a partir de e para Gaza, 1,7 milhão de pessoas continuam sujeitas ao bloqueio Israel e amplamente afastadas do mundo exterior».
Fátima Missionária
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