Padre Anderson Marçal
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Padre Anderson Marçal destaca a postura do cristão no tempo do Advento
O Advento tem um rico conteúdo teológico; considera de fato, todo o mistério da vinda do Senhor na história, até o seu cumprimento. Os diversos aspectos do mistério se entrelaçam reciprocamente e se fundam em admirável unidade. O Advento recorda, antes de tudo, a dimensão histórico-sacramental da salvação.
O Deus do Advento é o Deus da história, o Deus plenamente vindo para a salvação total do homem em Jesus de Nazaré, no qual se revela o rosto do Pai (cf. Jo 14,9). A dimensão histórica da revelação recorda a concretização da salvação plena do homem, de todo o homem, de todos os homens, portanto, o nexo intrínseco entre evangelização e promoção humana.
O Advento é o tempo litúrgico no qual é fortemente evidenciada a dimensão escatológica do mistério cristão. Deus nos reservou para a salvação (cf. 1Ts 5,9), mas se trata de uma hereditariedade que se revelará somente no final dos tempos (cf. 1Pt 1,5).
A história é o lugar da atuação das promessas de Deus, e é projetada em direção ao “Dia do Senhor” (cf. 1Cor 1,8; 5,5). Cristo veio na nossa carne e, depois a morte, se manifestou e se revelou aos apóstolos e às testemunhas escolhidas por Deus como Ressuscitado (cf. At. 10,40-42) e aparecerá glorioso no fim dos tempos (At 1,11). A Igreja, na sua peregrinação terrestre, vive continuamente a tensão do já da salvação completa em Cristo e no não ainda da sua atuação em nós e da sua plena manifestacão no retorno glorioso do Senhor juiz e salvador.
Na espiritualidade do Advento, a comunidade cristã, com a liturgia do Advento, é chamada a viver algumas atitudes essenciais à expressão evangélica da vida: expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão.
A postura da espera caracteriza a igreja e o cristão, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa que em Cristo manifestou toda a sua fidelidade ao homem (cf. 2Cor 1,20). Isso deve ser cantado com uma postura em ordem de batalha, para o encontro final com o Senhor.
O Advento, de consequência, celebra o Deus da esperança (cf Rm 15,13) e vive a gloriosa esperança. O canto que caracteriza esta esperança desde o primeiro domingo é o Salmo 24: “A ti, Senhor, elevo a min’alma, Deus meu, em ti confio: que eu não seja confundido. Não triunfem meus inimigos. Nenhum que espera em ti permanece desiludido”.
Deus, entrando na história, coloca o homem em causa. A vinda de Deus em Cristo requer continua conversão; a novidade do Evangelho é uma luz que requer um pronto e decidido acordar do sono (cf Rm13,11-14). O tempo do Advento, sobretudo através da pregação de João Batista, é um constante chamamento à conversão de cada um, de modo especial aqueles que cantam o advento do Senhor, para prepararem mais vias do Senhor e acolher o Senhor que vem.
Padre Anderson Marçal cursou estudos filosóficos no Instituto Canção Nova. Em 2004, iniciou os estudos teológicos em Palmas (TO). Ordenado sacerdote em 2007, padre Anderson é mestre em Teologia e doutor em Teologia Pastoral Bíblica-Litúrgica. Para o noticias.cancaonova.com, ele escreve mensalmente sobre liturgia.
Acompanhe, semanalmente, colunas sobre os temas: frases marcantes do Papa Francisco, defesa da vida, liturgia e teologia moral.
O Deus do Advento é o Deus da história, o Deus plenamente vindo para a salvação total do homem em Jesus de Nazaré, no qual se revela o rosto do Pai (cf. Jo 14,9). A dimensão histórica da revelação recorda a concretização da salvação plena do homem, de todo o homem, de todos os homens, portanto, o nexo intrínseco entre evangelização e promoção humana.
O Advento é o tempo litúrgico no qual é fortemente evidenciada a dimensão escatológica do mistério cristão. Deus nos reservou para a salvação (cf. 1Ts 5,9), mas se trata de uma hereditariedade que se revelará somente no final dos tempos (cf. 1Pt 1,5).
A história é o lugar da atuação das promessas de Deus, e é projetada em direção ao “Dia do Senhor” (cf. 1Cor 1,8; 5,5). Cristo veio na nossa carne e, depois a morte, se manifestou e se revelou aos apóstolos e às testemunhas escolhidas por Deus como Ressuscitado (cf. At. 10,40-42) e aparecerá glorioso no fim dos tempos (At 1,11). A Igreja, na sua peregrinação terrestre, vive continuamente a tensão do já da salvação completa em Cristo e no não ainda da sua atuação em nós e da sua plena manifestacão no retorno glorioso do Senhor juiz e salvador.
Na espiritualidade do Advento, a comunidade cristã, com a liturgia do Advento, é chamada a viver algumas atitudes essenciais à expressão evangélica da vida: expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão.
A postura da espera caracteriza a igreja e o cristão, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa que em Cristo manifestou toda a sua fidelidade ao homem (cf. 2Cor 1,20). Isso deve ser cantado com uma postura em ordem de batalha, para o encontro final com o Senhor.
O Advento, de consequência, celebra o Deus da esperança (cf Rm 15,13) e vive a gloriosa esperança. O canto que caracteriza esta esperança desde o primeiro domingo é o Salmo 24: “A ti, Senhor, elevo a min’alma, Deus meu, em ti confio: que eu não seja confundido. Não triunfem meus inimigos. Nenhum que espera em ti permanece desiludido”.
Deus, entrando na história, coloca o homem em causa. A vinda de Deus em Cristo requer continua conversão; a novidade do Evangelho é uma luz que requer um pronto e decidido acordar do sono (cf Rm13,11-14). O tempo do Advento, sobretudo através da pregação de João Batista, é um constante chamamento à conversão de cada um, de modo especial aqueles que cantam o advento do Senhor, para prepararem mais vias do Senhor e acolher o Senhor que vem.
Padre Anderson Marçal cursou estudos filosóficos no Instituto Canção Nova. Em 2004, iniciou os estudos teológicos em Palmas (TO). Ordenado sacerdote em 2007, padre Anderson é mestre em Teologia e doutor em Teologia Pastoral Bíblica-Litúrgica. Para o noticias.cancaonova.com, ele escreve mensalmente sobre liturgia.
Acompanhe, semanalmente, colunas sobre os temas: frases marcantes do Papa Francisco, defesa da vida, liturgia e teologia moral.
Canção Nova
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