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Em editorial publicado no último dia do ano, jornal de João Roberto Marinho demonstra irritação com a expressão "guerra psicológica" usada pela presidente Dilma em seu pronunciamento do último domingo; segundo O Globo, trata-se de coisa típica de países autoritários, mas a presidente apenas deu nome à conduta do próprio Globo que, no ano passado, em sua guerra psicológica contra o governo Dilma, dizia que grandes indústrias racionavam energia (o que era mentira e inibia novos investimentos); pelo jeito, os Marinho vestiram a carapuça
Pelo jeito, a carapuça serviu. Em editorial publicado nesta terça-feira, último dia de 2013, o jornal O Globo protesta contra a expressão "guerra psicológica" usada pela presidente Dilma Rousseff em seu pronunciamento, no último domingo. "Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas", disse a presidente.
Guerra psicológica era exatamente a conduta do jornal O Globo, no início do ano passado, quando "informava" que grandes empresas estariam racionando energia – como se sabe, o "apagão" foi uma peça de ficção criada por jornais como Globo e Folha justamente para instilar desconfiança na economia e retardar iniciativas empresariais.
No editorial desta terça, O Globo, que poderia ter feito uma autocrítica – como fez recentemente, ao admitir seu apoio ao golpe militar de 1964 –, preferiu dizer que a presidente Dilma não tem autocrítica e comparou sua fala à de presidentes de países autoritários.
No 247
Postado por z carlos às 16:00 Marcadores: Autocrítica, Dilma, O Globo, Pronunciamento
Mabel Politicas
krothbel.blogspot.com/
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