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Por Padre Queiroz
Havia, certa vez, em um presídio, um preso que, todas as tardes, tocava cavaquinho para alegrar os colegas. Ele tocava, cantava, dançava... Sozinho dava um show. E os outros presos adoravam. Alguns até entravam na festa.
Um dia, o carcereiro tomou o cavaquinho dele. Na tarde seguinte, lá estava o preso, agora sem o cavaquinho, mas cantando e dançando com os detentos. E estes o acompanhavam na mesma alegria.
Devido à desobediência, prenderam o coitado em uma cela individual, onde ficou uma semana incomunicável, dormindo no cimento, e se alimentando apenas de pão e água.
Terminado o castigo, na tarde seguinte, na hora do recreio, lá estava homem cantando e dançando com os colegas, na maior animação.
Levou novo castigo. Agora pior: Um mês na cela individual, a pão e água. Terminado o segundo castigo, o preso não se emendou, mas continuava alegrando os colegas.
O carcereiro pediu ao rei que soltasse aquele preso, pois estava quebrando a disciplina do presídio. E lá se foi o homem, feliz, tocando o seu cavaquinho.
Há males que vêm para o bem. “Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28). Isso, mesmo que no passado a pessoa tenha feito coisas erradas.
“Salve, ó Palácio do Senhor! Salve, ó Tabernáculo do Senhor! Salve, ó Serva do Senhor! Salve, ó Mãe do meu Senhor!” (S. Francisco de Assis)
A12, 16-04-2014.
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