16/05/2014

Academias buscam mais segurança e conforto para usuários na Capital

plusPensando na melhoria de vida, com mais saúde e menos problemas físicos e mentais, cresce em Fortaleza o número de adeptos às academias de ginástica. Nesse movimento, é possível perceber uma exigência maior dos novatos desse setor, comentam alguns especialistas. Com isso, também é perceptível o aumento no número de academias que oferecem atendimento semi-personalizado, onde há um número reduzido de alunos - variando entre 15 e 80 anos - dentro de um estúdio, gerando melhores resultados.
A busca pela saúde é clara: o Brasil é o segundo país em número de academias, atrás somente dos Estados Unidos, e, segundo o Ministério de Saúde, quase metade da população está acima do peso. Ainda segundo o Ministério, Fortaleza está entre as capitais que possuem mais pessoas com excesso de peso e obesos no País. A Capital cearense tem 53,7% de pessoas com sobrepeso - atrás de Porto Alegre (55,4%) - e 18,4% da população encontra-se em estado de obesidade. 
Há um ano e seis meses em uma academia semi-personalizada, o gerente comercial Mauro Carlos Mendonça, de 32 anos, afirma que, no início, buscava uma melhora estética  e qualidade de vida, e concorda que o serviço exclusivo apresentou benefícios desde o princípio. “Além das notórias diferenças físicas - perda de gordura, ganho de massa - a coisa de ter um serviço qualificado, gente profissional, gente que sabe o que faz, tem feito bastante a diferença. O risco de lesão é menor e tem dado resultado”, exalta Mauro, que já frequentou academias convencionais.
O serviço de atendimento direto também é indicado para pessoas de idade avançada, como Manoel Macedo, de 72 anos. Há 2 meses em uma academia semi-personalizada, ele iniciou exercícios físicos segundo recomendação médica, e indica o serviço. “Queria manter a saúde, melhorar a musculatura. Se a gente fizer [os exercícios] aleatoriamente pode se prejudicar”, afirma.

 
Foi pensando nesse nicho de mercado que os três educadores físicos Jorge Filho, Eduardo Sidney e Caio Moreira resolveram criar uma academia que atenda até doze alunos por hora, onde três professores ficam responsáveis por até quatro alunos. Os treinamentos são pré-agendados, o que faz com que o número de alunos presentes simultaneamente na sala da academia não exceda o limite estabelecido.
“Não é uma academia de musculação e não só uma academia de treinamento funcional. A gente integra os serviços de acordo com a necessidade do aluno. Se vem com objetivo de hipertrofia, o ganho de massa, a gente procura adequar ao treinamento. Já outros procuram o treinamento dinâmico, o funcional”, conta o sócio-proprietário da Fit One Treinamento Personalizado, Jorge Filho.
“É um treinamento novo. É muito efetivo. Tem profissionais muito competentes. Toda atividade física busca saúde, o grande diferencial desse é o ambiente, que é d iferente”, exalta o presidente do Conselho Regional de Educação Física no Ceará, Antonio de Pádua Muniz.
Estúdios voltados para vários tipos de treinamento 
Com público que varia bastante de idade, os estúdios de treinamento personalizado ou semi-personalizado são voltados para todo tipo de treinamento. Aberta há três anos, a Fit One conta com uma média de 100 alunos. “A gente tem todo tipo de público. Do novo ao idoso. Do saudável ao lesionado.  Nesse tipo de serviço a gente trabalha com muitas pessoas com limitação, de idade e pós-cirúrgico. Eles têm uma confiança maior em adquirir esse tipo de serviço com medo de ter uma lesão”, comenta Jorge. 
Com a proximidade entre professor ao aluno, as academias de treinamento semi-personalizado podem oferecer, segundo os especialistas, melhor acompanhamento na evolução diária do cliente, em detrimento da academia comum, que chega a oferecer um professor para 30 alunos. “É uma ótima opção. Há a proximidade do professor ao aluno, a troca de treino regular, o não-esquecimento na sala e um custo-benefício maior ”, afirma Jorge Filho. 
Segundo Mich el Rodney de Souza, presidente do Associação das Assessorias Esportivas em Atividades Físicas do Ceará e membro da Academia Brasileira de Treinadores do Comitê Olímpico Brasileiro, esse tipo de serviço vem aumentando nos últimos anos. “Esse treinamento vem se expandido desde 2008 e agrega à categoria. Esses estúdios fornecem mais conforto. São mini-academias, com formato menor”, fala.
Confira a matéria da íntegra na edição da última quinta-feira (15) do Diário do Nordeste Plus, aplicativo para tablets do Diário do Nordeste.
Diário do Nordeste

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