Adversária da Grécia pela Copa do Mundo Fifa 2014, ontem em Fortaleza, a Costa do Marfim, em se tratando de turismo, não é tão popular quanto a primeira, mas para minha surpresa, descobri que o país chama a atenção pelas paisagens naturais e ainda mais pela sua fauna e flora  espetaculares.
Suas praias parecem ser lindas, assim como possui uma savana arbórea cheia de leões, antílopes, elefantes, chimpanzés, hipopótamos anões e bosques equatoriais com árvores de mais de 20 metros de altura.
Mas a Costa do Marfim não é só vida vida selvagem. Por lá, também há um conjunto de cidades, seja à beira dos rios ou mesmo de frente para o mar, contando com uma população que é um verdadeiro mosaico de etnias.
Faz fronteira com a Libéria e a Guiné a oeste, com o Mali e Burquina Fasso ao norte e com Gana a leste, sendo banhada pelo Oceano Atlântico ao Sul.
No centro do país, Yamoussoukro, a capital política, é marcada pela basílica Nossa Senhora da Paz, um dos maiores edifícios cristãos do mundo. Cópia da basílica São Pedro do Vaticano, ela chama atenção principalmente pelos magníficos vitrais, um deles sendo inclusive dedicado ao presidente Houphouët-Boigny, seu fundador.
Basílica Nossa Senhora da Paz Foto: Divulgação
Próximo do Palácio Presidencial, o Lago dos Crocodilos Sagrados seduz os aventureiros que não tiverem medo de se aproximar destes animais que pesam quase uma tonelada.
Os amantes da cultura tradicional podem ir ao Museu Adja Swa, que conserva máscaras em madeira, instrumentos de música e estátuas baulés, típicas da arte africana.
Já no mercado central, os visitantes podem fazer compras numa atmosfera dinâmica e descobrir mais sobre a cultura e os hábitos dos marfinenses.
No sul, Abidijan é polo econômico da Costa do Marfim. No bairro do planalto, o Museu das Civilizações permite ao visitante descobrir as riquezas das diferentes comunidades do país por meio de exposições temáticas.
Já o Museu Nacional é consagrado à arte tradicional local. A visita da cidade não seria completa sem uma parada na Catedral São Paulo, conhecida por sua arquitetura surpreendente, obra do italiano Aldo Spiritom.
Quando cai a noite, a cidade se anima, principalmente no bairro popular de Treichville, com inúmeras discotecas e clubes e jazz, ou em Yop City, dotada de diversos restaurantes, chamados localmente “maquis”.
A leste de Abidijan, Grand Bassam é outro lugar que merece uma visita. Reputada por suas casas coloniais em madeira, a cidade seduz por suas praias, onde os moradores locais e os ocidentais descansam no fim de semana. Para as compras tradicionais, o lugar ideal é a beira da estrada de Abidjan a Grand Bassam.
Quanto à natureza, os país possui vários parques nacionais: o mais conhecido deles é o Parque Nacional da Comoé, o mais extenso da África do Oeste.
Para os interessados seguem algumas informações que podem ajudar a planejar uma viagem.
Site do país – www.cotedivoire.org.br/todos/turismo
Como chegar – não há companhias aéreas que voam diretamente de Brasil para Costa do Marfim. A partir de São Paulo companhias como a Air France, South African Airways, Royal Air Maroc, Emirates, Turkish Airlines e Ethiopian Airlines, podem levar com conexão em cidades europeias ou africanas.
Moeda – Franco CFA
Idiona – a língua oficial é o francês.
Vistos – é necessário. Saiba mais no site da Embaixada da Costa do Marfim no Brasil.
Vacinas – no momento do embarque é necessário apresentação do Certifcado Internacional de Imunização contra Febre Amarela (CIV).
Diário do Nordeste
 
 
 
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