Preferir a diplomacia às armas para resolver a crise no Iraque: é a recomendação de Dom Richard Pates, Presidente da Comissão Episcopal estadunidense para a Justiça e a Paz ao governo dos EUA.
Em carta enviada a Susan Rice, conselheira para a segurança nacional, o bispo de Des Moines, Iowa, salienta que os EUA têm uma responsabilidade em relação ao povo iraquiano. Por isso, o bispo exorta as instituições a fazerem o possível para que os líderes iraquianos formem ‘um governo de unidade’, de modo que a cidadania se sinta incluída no desenvolvimento do país.
Reafirmando que todos os grupos étnicos e religiosos do Iraque devem ser representados nas instituições nacionais e que é dever dos EUA fazer o possível para que esta meta seja alcançada, Dom Pates afirma:
“A invasão e a ocupação dos EUA desencadearam conflitos inter-religiosos e o aumento do extremismo, duas consequências trágicas que repercutem profundamente ainda hoje na população local”.
Ao mesmo tempo, Dom Pates exorta a prosseguir os esforços para obter uma solução política também na Síria, para tutelar os cristãos e outras minorias. “Os EUA – escreve o bispo – deveriam trabalhar com a comunidade internacional, inclusive Irã, Rússia, Arábia Saudita e outros países envolvidos: é fundamental obter um cessar-fogo, iniciar negociações sérias, fornecer assistência humanitária imparcial e encorajar a construção de uma sociedade inclusiva no país”.
(CM)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/06/24/bispos_dos_eua_cobram_do_governo_atitude_respons%C3%A1vel_no_iraque/bra-808958
do site da Rádio Vaticano
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