O Brasil tem um grande tabu pela frente nesta Copa do Mundo. A única seleção campeã que conseguiu levantar a taça em casa foi a Alemanha, em 1974. Os alemães conquistaram a Jules Rimet em 1954 e, vinte anos depois, foram os primeiros a erguer a Taça FIFA. Depois disso, nenhuma campeã conseguiu se consagrar diante da sua torcida.
Itália (1934), Inglaterra (1966), Argentina (1978) e França (1998) foram campeãs sendo os países sedes, mas entraram naquelas Copas “virgens”, sem ter levantado o caneco em outros mundiais. O Uruguai, em 1930, foi o primeiro campeão.
Itália e Alemanha tiveram a grande oportunidade, mas sequer chegaram à decisão em 1990 e 2006, respectivamente, quando receberam o Mundial.
Torcida
A torcida no Mineirão foi de nota zero a 10 ao longo da partida. Começou mal, muito mal mesmo, vaiando o hino chileno. Uma falta de educação sem tamanho. Mas, olhando o lado positivo, apoiou a Seleção Brasileira com vontade, inclusive tentando variar o repertório de músicas, saindo do batido “com muito orgulho, com muito amor”.
Emotivos demais
A Seleção Brasileira parece estar emocionalmente muito fragilizada. Os jogadores sentem demais tudo o que acontece ao longo das partidas. O medo de perder a Copa do Mundo no Brasil, em casa, parece aterrorizá-los.
No segundo tempo isso ficou claro. A Seleção não existiu nos 45 minutos da etapa final. Estava com receio de errar, de perder e não conseguia avançar, sequer lançar bolas na área explorando a altura de Jô e o fato de o time chileno ser o mais baixo do Mundial.
Voltou a incomodar também a ligação direta entre a defesa e o ataque, em especial com David Luiz. A bola não passa pelo meio, onde falta um jogador mais experiente, um autêntico camisa 10, para cadenciar o jogo, colocar a bola no chão e ditar o ritmo. Felipão não tem ninguém com esse perfil entre os 23 convocados, o que escancara um erro grotesco do comandante brasileiro.
Juliano Paiva escreve toda segunda-feira no DomTotal.com
Itália (1934), Inglaterra (1966), Argentina (1978) e França (1998) foram campeãs sendo os países sedes, mas entraram naquelas Copas “virgens”, sem ter levantado o caneco em outros mundiais. O Uruguai, em 1930, foi o primeiro campeão.
Itália e Alemanha tiveram a grande oportunidade, mas sequer chegaram à decisão em 1990 e 2006, respectivamente, quando receberam o Mundial.
Torcida
A torcida no Mineirão foi de nota zero a 10 ao longo da partida. Começou mal, muito mal mesmo, vaiando o hino chileno. Uma falta de educação sem tamanho. Mas, olhando o lado positivo, apoiou a Seleção Brasileira com vontade, inclusive tentando variar o repertório de músicas, saindo do batido “com muito orgulho, com muito amor”.
Emotivos demais
A Seleção Brasileira parece estar emocionalmente muito fragilizada. Os jogadores sentem demais tudo o que acontece ao longo das partidas. O medo de perder a Copa do Mundo no Brasil, em casa, parece aterrorizá-los.
No segundo tempo isso ficou claro. A Seleção não existiu nos 45 minutos da etapa final. Estava com receio de errar, de perder e não conseguia avançar, sequer lançar bolas na área explorando a altura de Jô e o fato de o time chileno ser o mais baixo do Mundial.
Voltou a incomodar também a ligação direta entre a defesa e o ataque, em especial com David Luiz. A bola não passa pelo meio, onde falta um jogador mais experiente, um autêntico camisa 10, para cadenciar o jogo, colocar a bola no chão e ditar o ritmo. Felipão não tem ninguém com esse perfil entre os 23 convocados, o que escancara um erro grotesco do comandante brasileiro.
Juliano Paiva escreve toda segunda-feira no DomTotal.com
Juliano Paivaé jornalista formado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente editor do Dom Total, Paiva trabalhou nos jornais O Tempo, Hoje em Dia e no extinto Diário da Tarde, tradicional periódico de Belo horizonte fechado pelos Associados Minas em julho de 2007. No DT, começou como repórter da editoria Cidades, mas, na época do fechamento do jornal, fazia cobertura esportiva. Também foi responsável pela cobertura de jogos do Campeonato Brasileiro para a Folha de São Paulo no segundo semestre de 2007.
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