A iniciativa tinha sido adiantada pelo próprio Francisco, no regresso da sua viagem à Terra Santa, no dia 26 de maio.
Segundo o portal de notícias do Vaticano, a celebração vai decorrer, como habitualmente, ao início da manhã, na Casa Santa Marta, e o grupo deve ser formado por seis ou sete pessoas, oriundas da Europa.
Na Missa vai estar presente o cardeal Sean O'Malley, arcebispo de Boston (Estados Unidos da América) e membro do conselho consultivo de oito cardeais criado pelo Papa, o chamado ‘C8’.
O responsável é o coordenador da comissão instituída por Francisco para a proteção de menores, que se vai reunir a 6 de julho, após o quinto encontro de trabalho do C8.
No voo entre Telavive e Roma, o Papa disse que a Igreja Católica vai manter uma política de ‘tolerância zero’ em relação a casos de abusos sexuais.
“Neste momento, há três bispos sob investigação e um já foi condenado, faltando apenas avaliar a pena a aplicar. Não há privilégios”, declarou, acrescentando que este é “um problema grave”.
Francisco comparou os abusos a uma ‘Missa negra’ (satânica) para afirmar que “um sacerdote que faz isto, trai o Corpo do Senhor”.
O Papa adiantou então que, após a Missa, terá uma reunião com as pessoas que sofreram abusos e o cardeal O'Malley.
A Comissão Pontifícia para a Tutela dos Menores, criada por Francisco integra a francesa Catherine Bonnet, estudiosa de psicologia e psiquiatria; a irlandesa Marie Collins, representante das vítimas de abusos; a inglesa Sheila Hollins, docente de psiquiatria; o jurista italiano Claudio Papale; a ex-primeira ministra polaca Hanna Suchocka; o jesuíta alemão Hans Zollner, decano da Faculdade de Psicologia da Universidade Gregoriana; o jesuíta argentino Humberto Miguel Yanez, diretor do departamento de Teologia Moral da Gregoriana e ex-docente no Seminário São Miguel de Buenos Aires.
OC
Agência Ecclesia
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