«Como milhões dos seus compatriotas, homens e mulheres, esses afegãos comuns estavam a exercer um direito fundamental para determinar o caminho futuro do seu país, através do voto e não pela violência e pela intimidação», apontou esta segunda-feira, 16 de junho, Jan Kubis, representante especial do secretário-geral da ONU para o Afeganistão.
Jan Kubis acrescentou que, ao votarem, estes afegãos já tinham derrotado «aqueles que promovem o terror e a violência» no país. Para o responsável da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (UNAMA), esta «crueldade desumana contra civis afegãos» é uma manifestação de fraqueza e desespero.
As 11 vítimas, que foram atacadas depois de terem depositado o seu voto na província ocidental de Herat, relataram estes acontecimentos a monitores dos direitos humanos da UNAMA. Um dedo mergulhado em tinta é a prova de que a pessoa votou e destina-se a evitar que os eleitores exerçam esse direito em mais do que uma mesa de voto.
Fátima Missionária
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