De acordo com os especialistas, quase metade dos casamentos forçados registou-se no sul da Ásia, em particular na Índia (33 por cento). «Não há que seguir as tradições que vão contra os direitos humanos», comentou, durante o encontro, a jovem paquistanesa Malala Yusufzai, que se tem destacado pelo direito à educação das mulheres, o que já lhe ia custando a vida.
Em relação à mutilação genital feminina, que ainda se pratica em 29 países de África e do Médio Oriente (no Egito 91 por cento das mulheres entre os 15 e os 49 anos são submetidas a esta prática), os funcionários da UNICEF sublinharam que os riscos para as adolescentes foram reduzidos um terço, nos últimos 30 anos.
«Embora estes problemas sejam globais, as soluções devem ser locais, propostas pelas comunidades, famílias e pelas próprias jovens, para mudar as mentalidades e romper com o eterno ciclo de excisões e matrimónios forçados», disse o diretor-geral da UNICEF, Anthony Lake.
Fátima Missionária
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