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PMA solicitou 186 mi de dólares para restabelecer rações completas e evitar qualquer nova redução até o fim do ano.
A ONU anunciou nesta terça-feira a diminuição das rações alimentares distribuídas na África, chegando a menos 60% no Chade, para cerca de 800.000 refugiados, devido à falta de fundos.
Perante esta situação, que só agrava os níveis de desnutrição em algumas comunidades, particularmente entre as crianças, os diretores do Programa Alimentar Mundial (PAM), Ertharin Cousin, e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), António Guterres, lançaram em Genebra um pedido de fundos durante uma reunião fechada com representantes de governos.
O PMA solicitou 186 milhões de dólares para restabelecer suas rações completas e evitar qualquer nova redução das rações até o final do ano. Por sua vez, o ACNUR informou necessitar 39 milhões dólares para ajudar os refugiados mais vulneráveis e os mais desnutridas na África.
"Muitos refugiados na África dependem do PMA para continuar vivos e agora estão sofrendo por causa da falta de financiamento", declarou Cousin, citado em um comunicado.
No total, em todo o continente africano, 2,4 milhões de refugiados em 22 países contam com a assistência do PAM. Atualmente, cerca de 800.000 deles tiveram suas rações reduzidas. A situação é particularmente crítica no Chade, onde cerca de 300.000 refugiados, principalmente da região de Darfur, no Sudão, e da República Centro-Africana tiveram suas rações reduzidas em até 60%.
Na RCA e no Sudão do Sul, as rações chegaram a ser reduzidas em pelo menos metade, de acordo com a ONU. Além disso, 338.000 refugiados na Libéria, Burkina Faso, Moçambique, Gana, Mauritânia e Uganda tiveram suas rações reduzidas em 43% em alguns casos.
"É inaceitável no mundo de hoje que os refugiados sofram de fome crônica ou que seus filhos deixem a escola para ajudar as famílias a sobreviver", declarou Guterres.
Uma ração completa do PAM é de 2.100 calorias por pessoa por dia.
Perante esta situação, que só agrava os níveis de desnutrição em algumas comunidades, particularmente entre as crianças, os diretores do Programa Alimentar Mundial (PAM), Ertharin Cousin, e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), António Guterres, lançaram em Genebra um pedido de fundos durante uma reunião fechada com representantes de governos.
O PMA solicitou 186 milhões de dólares para restabelecer suas rações completas e evitar qualquer nova redução das rações até o final do ano. Por sua vez, o ACNUR informou necessitar 39 milhões dólares para ajudar os refugiados mais vulneráveis e os mais desnutridas na África.
"Muitos refugiados na África dependem do PMA para continuar vivos e agora estão sofrendo por causa da falta de financiamento", declarou Cousin, citado em um comunicado.
No total, em todo o continente africano, 2,4 milhões de refugiados em 22 países contam com a assistência do PAM. Atualmente, cerca de 800.000 deles tiveram suas rações reduzidas. A situação é particularmente crítica no Chade, onde cerca de 300.000 refugiados, principalmente da região de Darfur, no Sudão, e da República Centro-Africana tiveram suas rações reduzidas em até 60%.
Na RCA e no Sudão do Sul, as rações chegaram a ser reduzidas em pelo menos metade, de acordo com a ONU. Além disso, 338.000 refugiados na Libéria, Burkina Faso, Moçambique, Gana, Mauritânia e Uganda tiveram suas rações reduzidas em 43% em alguns casos.
"É inaceitável no mundo de hoje que os refugiados sofram de fome crônica ou que seus filhos deixem a escola para ajudar as famílias a sobreviver", declarou Guterres.
Uma ração completa do PAM é de 2.100 calorias por pessoa por dia.
AFP
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