“Oração – Missão – Articulação - Amazônia”. Estas quatro palavras sintetizam o primeiro dia de trabalhos do ‘Encontro Rede Eclesial Pan-Amazônica’ que reúne, até sexta-feira, cerca de 60 representantes institucionais de 11 países, na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília. Uma mensagem do Papa Francisco enviada ao encontro, assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, foi entregue por Tebaldo Vinciguerra, representante do Cardeal Peter Turkson, do Pontificio Conselho Justiça e Paz.
A Criação que louva o Senhor deu o tom da profunda oração que deu início à cerimônia de abertura. Após, composta a Mesa de Honra, o Vice-Presidente da CNBB e Arcebispo de São Luis do Maranhão, Dom José Belisário da Silva, pronunciou-se citando 3 partes do documento da CNBB sobre a reforma agrária no século XXI e reiterando que o clamor dos povos indígenas, quilombolas, sem-terra e outras realidades não devem ser esquecidos no encontro. “Que sejam escutados os clamores dos povos da Amazônia, este pulmão do planeta”.
O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, citou o documento de Aparecida e o carinho manifestado pelo Papa Francisco pela Amazonia durante a JMJ em julho de 2013. Como representante do Santo Padre no Brasil, Dom d’Aniello agradeceu o trabalho desenvolvido pela Comissão da Amazônia da CNBB e os frutos que este está produzindo, além da resposta de todas as dioceses do Brasil ao enviarem ajuda material, missionários leigos e sacerdotes, que auxiliam a eficácia ação de evangelização que tenta consolidar o “rosto amazônico da Igreja”.
Também presente na mesa de honra, o Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha: ‘Pan-Amazônia – Pulmão do Planeta – e que bom se fosse também o coração da Igreja”, exclamou ele, acrescentando que de lá tem vindo impulso e animação missionária.
O Papa Francisco - com suas reiteradas referências ao cuidado com a Criação – foi citado em diversas oportunidades, assim como o Documento de Aparecida. Os diversos pronunciamentos reiteraram a necessidade de uma articulação estratégica e de uma visão de conjunto, que inclua também a participação de instituições transnacionais.
“Sensibilizar para a necessidade de um maior trabalho e esforço conjunto” e uma maior integração inter-congregacional e inter-institucional, que amplie os horizontes das articulações, não somente entre religiosos e religiosas”, foi o que defendeu a Irmã Mercedes Casas, Presidente da Confederação Latino-americana e do Caribe de Religiosos e de Religiosas.
Foram ainda repassadas as diversas iniciativas que ao longo dos anos levaram à formação desta Rede, um árduo trabalho “com mostras heroicas da Igreja”, sendo citado, entre outros, o trabalho da Ir. Dorothy Stang. Neste contexto, um dos desafios atuais é conservar e incrementar a memória viva, acumulada e integrada, evitando que esta história de lutas “seja esquecida ou arquivada”.
O canto “Mãe do Céu Morena” na Missa presidida pelo Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, encerrou este primeiro dia de trabalhos do encontro.
Sobre este primeiro dia de trabalhos, nós conversamos com o Vice-Presidente da CNBB, Dom José Belisário da Silva: (clique acima para ouvir)
(JE)
O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, citou o documento de Aparecida e o carinho manifestado pelo Papa Francisco pela Amazonia durante a JMJ em julho de 2013. Como representante do Santo Padre no Brasil, Dom d’Aniello agradeceu o trabalho desenvolvido pela Comissão da Amazônia da CNBB e os frutos que este está produzindo, além da resposta de todas as dioceses do Brasil ao enviarem ajuda material, missionários leigos e sacerdotes, que auxiliam a eficácia ação de evangelização que tenta consolidar o “rosto amazônico da Igreja”.
Também presente na mesa de honra, o Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha: ‘Pan-Amazônia – Pulmão do Planeta – e que bom se fosse também o coração da Igreja”, exclamou ele, acrescentando que de lá tem vindo impulso e animação missionária.
O Papa Francisco - com suas reiteradas referências ao cuidado com a Criação – foi citado em diversas oportunidades, assim como o Documento de Aparecida. Os diversos pronunciamentos reiteraram a necessidade de uma articulação estratégica e de uma visão de conjunto, que inclua também a participação de instituições transnacionais.
“Sensibilizar para a necessidade de um maior trabalho e esforço conjunto” e uma maior integração inter-congregacional e inter-institucional, que amplie os horizontes das articulações, não somente entre religiosos e religiosas”, foi o que defendeu a Irmã Mercedes Casas, Presidente da Confederação Latino-americana e do Caribe de Religiosos e de Religiosas.
Foram ainda repassadas as diversas iniciativas que ao longo dos anos levaram à formação desta Rede, um árduo trabalho “com mostras heroicas da Igreja”, sendo citado, entre outros, o trabalho da Ir. Dorothy Stang. Neste contexto, um dos desafios atuais é conservar e incrementar a memória viva, acumulada e integrada, evitando que esta história de lutas “seja esquecida ou arquivada”.
O canto “Mãe do Céu Morena” na Missa presidida pelo Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, encerrou este primeiro dia de trabalhos do encontro.
Sobre este primeiro dia de trabalhos, nós conversamos com o Vice-Presidente da CNBB, Dom José Belisário da Silva: (clique acima para ouvir)
(JE)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/09/10/amaz%C3%B4nia:_ora%C3%A7%C3%A3o,_miss%C3%A3o_e_articula%C3%A7%C3%A3o._ou%C3%A7a_enviado_da_rv/bra-824415
do site da Rádio Vaticano
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