No mesmo documento, os subscritores afirmam que uma «vida digna» já está em causa. «Estamos imersos numa realidade que sofreu e está a sofrer profundas transformações em todos os âmbitos da vida das pessoas. Uma das maiores transformações é a maneira de entender e organizar o trabalho humano. A forma como hoje se organiza o trabalho não é compatível com a vida digna à qual fomos chamados», referem.
Os membros destas organizações destacam que «ter trabalho, ter salários suficientes para poder viver, realizar o trabalho em condições dignas são situações que possibilitam o crescimento e a construção da pessoa». Olhando ao panorama europeu, é referido no comunicado que se perderam «quase todos os direitos laborais que tantas lutas custaram às trabalhadoras e aos trabalhadores» e que foi incrementada a «desigualdade e a pobreza». «Hoje, a realidade, que diverge de outras épocas, é poder-se ter trabalho e ser pobre», destaca-se no documento.
No âmbito mundial, «quase mil milhões de mulheres e homens trabalham, mas os seus ordenados não lhes permitem superar o limiar da pobreza de dois dólares por dia por pessoa nos seus ambientes». Além disso, «mais de duzentos milhões de crianças vêm-se obrigadas a trabalhar em condições infra-humanas ou de exploração».
Fátima Missionária
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