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Uma lei de finanças geral de US$ 1,014 trilhão para 2015 será votado nos próximos dias.
O Congresso votará nos próximos dias, segundo um calendário ainda não divulgado, uma lei de finanças geral de 1,014 trilhão de dólares para o ano orçamentário de 2015 (outubro 2014-setembro 2015), anunciaram os congressistas responsáveis pelas negociações, o representante republicano Hal Rogers e a senadora democrata Barbara Mikulski.
O Estado federal tem financiamento até quinta-feira, 11 de dezembro. Em outubro de 2013, sem um acordo para a aprovação da lei de finanças, o Congresso provocou uma paralisação governamental que durou 16 dias.
O setor de Defesa receberá 554 bilhões de dólares, 64 bilhões para operações no exterior, incluindo os cinco bilhões solicitados pelo presidente Barack Obama para financiar a guerra contra o grupo Estado Islâmico. No pacote de emergência, 1,6 bilhão de dólares serão destinados ao treinamento e fornecimento de equipamentos às forças iraquianas e curdas.
O plano para equipar e treinar os rebeldes moderados sírios receberá 500 milhões de dólares. A Câmara de Representantes, dominada pela oposição republicana, era reticente a destinar uma verba ao programa.
O Congresso, no entanto, não aceitou destinar o valor solicitado por Obama para lutar contra a epidemia de Ebola no exterior. Os representantes e senadores aceitaram conceder 5,4 bilhões de dólares ao objetivo, 800 milhões a menos que o desejo do presidente.
Em represália contra o plano para regularizar de maneira provisória a situação dos imigrantes ilegais, anunciado pelo governo em 20 de novembro, o Congresso financiará o Departamento de Segurança Interna, do qual dependem os serviços de imigração, apenas até 27 de fevereiro.
Nesta data, os republicanos também controlarão o Senado e pretendem aprovar uma lei de finanças que restringirá as regularizações anunciadas por Obama, que consideram ilegais.
Um artigo da nova lei impede a cidade de Washington D.C. de legalizar o consumo de maconha, apesar da medida ter sido aprovada em referendo no mês de novembro.
O Congresso tem poder de veto sobre as resoluções orçamentárias aprovada pela capital federal.
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