«Quero servir o meu país e o meu sonho é que se converta num país desenvolvido em que todas a crianças tenham acesso à educação», afirmou a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, galardoada esta quarta-feira, 10 de dezembro, com o Prémio Nobel da Paz. Numa entrevista à BBC, a jovem, de 17 anos, disse aspirar a uma carreira política, logo que termine os estudos no Reino Unido, onde reside atualmente.
Inspirada em Benazir Bhutto, que foi primeira-ministra do Paquistão por duas vezes, antes de ser assassinada em 2007, Malala considera que se puder servir melhor o seu país através da política, irá lutar por isso, não colocando de lado o sonho de um dia vir a ser também primeira-ministra.
A mais jovem Prémio Nobel da Paz manifestou-se orgulhosa por partilhar o galardão com o ativista indiano Kailash Satyarthi e explicou que a distinção lhe deu «mais esperança e mais valor». «Sinto-me mais forte, porque percebo que muita gente está comigo. Sinto também que tenho que responder perante Deus e perante mim mesma e que devo ajudar a minha comunidade. Essa é a minha tarefa», sublinhou a jovem.
Fátima Missionária
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