02/02/2015

Obama quer acelerar corte de emissões de CO2

Presidente fez do combate às mudanças climáticas uma prioridade de seu mandato.



7,4 bi de dólares para financiar tecnologias energéticas limpas.



Por Jeff Mason


O orçamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para o ano fiscal de 2016 propõe 7,4 bilhões de dólares para financiar tecnologias energéticas limpas e um fundo de 4 bilhões de dólares para incentivar os Estados a fazerem cortes mais rápidos e profundos de emissões de carbono das usinas de energia, disseram autoridades à Reuters.


De acordo com altos funcionários do governo, o orçamento de Obama, também pede a extensão permanente de isenções para a indústria de energia eólica e energia solar.


Obama fez do combate às mudanças climáticas uma prioridade em seus últimos dois anos de mandato. A Casa Branca considera essas medidas fundamentais para o seu legado.


O investimento em tecnologias de energia limpa abrangeria principalmente programas do Departamento de Energia e do Departamento de Defesa, disseram funcionários.


A cifra de 7,4 bilhões de dólares representa um aumento em relação aos 6,9 bilhões propostos no orçamento de Obama para o ano fiscal de 2015 e os 6,5 bilhões dólares promulgados pelo Congresso para este ano.


O governo está finalizando medidas controversas que reduziriam drasticamente as emissões de dióxido de carbono de usinas em todo o país. Com o novo fundo os Estados teriam incentivos para acelerar esse processo ou ir mais longe do que os cortes obrigatórios, segundo as autoridades.


“Eles têm a oportunidade de realmente … ver mais longe e se inserir em uma trajetória ainda mais ambiciosa quando se trata de energia limpa”, disse um funcionário, sob condição de anonimato, antes da divulgação oficial do orçamento.


Os Estados poderiam qualificar-se para o financiamento, antecipando suas metas ou indo mais longe do que o exigido. Desse modo, eles teriam acesso ao dinheiro que poderia ser usado para estimular tecnologias energéticas limpas, financiar comunidades de baixa renda que enfrentam “impactos desproporcionais de poluição ambiental” e criar incentivos para as empresas apoiarem projetos que reduzam as emissões de carbono, ao qual se atribui o aquecimento do planeta.


O orçamento também prevê 400 milhões de dólares para ajudar as comunidades a lidar com os riscos de inundação. Além disso, estipula os custos do governo federal com desastres relacionados ao clima, destacando, assim, um argumento fiscal para combater o aquecimento global. Os Estados Unidos registraram mais de 300 bilhões de dólares em custos diretos decorrentes de condições meteorológicas extremas e fogo na última década, diz a proposta orçamentária.



Reuters


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