Jubileu da Misericórdia deve exprimir «carinho de Deus» por toda a humanidade, disse hoje Francisco numa audiência pública em Roma
Cidade do Vaticano, 20 fev 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco desafiou hoje, no Vaticano, as comunidades católicas a fazerem do Jubileu da Misericórdia uma oportunidade para levarem a “proximidade” e o “carinho de Deus” a quem mais precisa.
Numa audiência pública no âmbito do Ano Santo da Misericórdia, este sábado na Praça de São Pedro, o Papa argentino pediu aos católicos o mesmo “empenho” pelos outros que Deus demostrou quando “entregou o seu filho Jesus” pela salvação de toda a humanidade.
“Jesus é a expressão viva da misericórdia do Pai, mesmo junto dos pecadores que segundo a nossa visão humana seriam inimigos de Jesus. Todos nós temos pecados diante de Deus, e ele enviou-nos Jesus para se aproximar de nós e nos abrir a porta do seu amor, do seu coração, da sua misericórdia, e isto é muito belo”, salientou.
Para Francisco, os católicos não podem deixar de corresponder a este empenho de Deus entregando-se efetivamente ao serviço dos outros, “sobretudo nas situações de maior necessidade, onde há maior sede de esperança”.
“Que durante este Jubileu tomemos na nossa mente e no nosso coração este empenho de Deus e graças a isso transformemos a nossa vida num empenho de misericórdia para com todos”, incentivou o Papa, que deixou depois exemplos de realidades que hoje precisam urgentemente da misericórdia de Deus.
“As pessoas abandonadas, todas as que viram a sua vida condicionada por deficiências profundas, os doentes, os moribundos, todos quantos sofrem no seu coração ou estão tristes, que a todas estas realidade levemos a misericórdia de Deus através de um empenho de vida que seja testemunho da nossa fé em Deus”, sublinhou.
Papa pede «empenho» dos católicos por quem mais precisa
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