11/03/2016

Pedida prioridade no acolhimento a crianças refugiadas

Plataforma de Apoio aos Refugiados sugere a criação de um projeto-piloto para acelerar o processo de recolocação das pessoas mais vulneráveis, com prioridade para o acolhimento de crianças e suas famílias


Tendo em conta a situação «particularmente grave» que vivem os migrantes e refugiados na Europa, e não sendo possível integrar todos no programa de recolocação, o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) apelou ao governo português, esta quinta-feira, 10 de março, que estabeleça como prioridade o acolhimento de crianças e as suas famílias.


Numa carta aberta, divulgada pela agência Lusa, Rui Marques sugere ainda a criação de uma projeto-piloto para acelerar o processo de recolocação dos mais vulneráveis. «Evidentemente que toda a gente necessita de atenção, apoio e acolhimento, mas em situações de salvamento é importante o estabelecimento de prioridades», com especial atenção às crianças, grávidas, doentes ou vítimas de tortura, defendeu o responsável.


No documento, é referido ainda que o processo de recolocação estabeleceu como limite máximo o acolhimento de 160.000 refugiados, ao longo de dois anos, um número que está muito aquém do universo total dos 1,2 milhões de refugiados que chegaram à Europa nos últimos meses.


A partir da próxima semana, a PAR vai alargar o seu campo de ação também à Grécia. «Depois de termos trabalhado e apoiado o Líbano, decidimos apoiar também a Grécia numa perspetiva de colaboração com instituições que estão no terreno», como a Cáritas e o Serviço de Jesuítas de Apoio aos Refugiados, adiantou Rui Marques.


Fátima Misisonária



Pedida prioridade no acolhimento a crianças refugiadas

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