Nos últimos anos, Ivonete presidiu a
Associação Cearense de Imprensa e esteve à frente da Ouvidoria da Universidade
Federal do Ceará. Na UFC, ela também foi professora do curso de Comunicação
Social, do qual estava aposentada, e dirigiu a Universitária FM. Ao longo de
sua carreira, trabalhou nos jornais “O Nordeste”, “Gazeta de Notícias”, “O
Povo”. Atuou também nas rádios Assunção e Verdes Mares.
Mesmo depois de receber o diagnóstico de um câncer no esôfago, continuou a trabalhar. Até que o tratamento exigiu a suspensão das atividades profissionais. Ela estava internada no Hospital Universitário Walter Cantídio. O velório será na Funerária Ethernus (Rua Padre Valdevino, 1688 – Aldeota). Aqui, dirigentes da ABN, ex-alunos, amigos e companheiros de trabalho prestam homenagem a Ivonete Maia.
Mesmo depois de receber o diagnóstico de um câncer no esôfago, continuou a trabalhar. Até que o tratamento exigiu a suspensão das atividades profissionais. Ela estava internada no Hospital Universitário Walter Cantídio. O velório será na Funerária Ethernus (Rua Padre Valdevino, 1688 – Aldeota). Aqui, dirigentes da ABN, ex-alunos, amigos e companheiros de trabalho prestam homenagem a Ivonete Maia.
Francisco Souto Paulino, jornalista,
professor e Presidente da Agência da Boa Notícia – “Ivonete, quando do seu despertar para vida, já
colocou em seu caminho, a certeza de que ‘o universo material não é a única
realidade’, como chegou a afirmar Pierre Weil. ‘O universo tal como conhecemos,
faz parte de uma ordem manifestada ou explícita. Por detrás desta ordem, existe
um espaço constituindo uma ordem, explícita, que contém um potencial o que
chamamos de informação, vida e matéria. O estado transpessoal de consciência é
acompanhado de um estado de amor e de sabedoria que mostra o sentido da
existência e desperta os grandes valores, tais como a beleza, a verdade, e a
compaixão’. Essa demonstração, deixou transparecer em todas as suas atividades,
voltadas para a Comunicação Social. Lembro-me que quando da criação da Agência
da Boa Notícia, fostes incisiva na tua mensagem, nos enviando parabéns.
Demonstrou tua benquerença participando das comissões de seleção do Prêmio
Gandhi de Comunicação. Nossa cordial saudação pela vida que continua.”
Ângela Marinho – Jornalista, Diretora de
Comunicação da Agência da Boa Notícia – “Ivonete Maia abraçou a profissão como ideal, nas
redações por onde passou, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará e
na Associação Cearense de Imprensa, dos quais foi presidente. Seu trabalho no
resgate da ACI, quando já tinha se decidido a retirar-se para a sua Jaguaruana,
merece o nosso reconhecimento e gratidão. Sua dignidade e firmeza nas missões que
cumpriu, conquistaram o respeito da sociedade. O jornalismo cearense perde uma
grande liderança!”
Moacir Maia – Jornalista, professor e
Secretário geral da Agência da Boa Notícia – “A jornalista, minha professora, querida amiga e
líder sindical Ivonete Maia deixa um legado de inarredável compromisso com a
luta coletiva dos jornalistas cearenses e do Brasil. Escreveu muitas das
páginas da história do jornalismo e das lutas da nossa categoria. Primeira
mulher a presidir um sindicato de jornalistas no País e uma permanente
inspiração aos que acreditam no jornalismo como um estuário das defesas dos
mais relevantes interesses do nosso povo.”
Agostinho Gósson, Jornalista, Professor e
Ouvidor da UFC - "Escrevo
essas linhas com a emoção de quem se despede de uma amiga de elevado
senso ético e de inestimável generosidade. Sempre fraterna, corajosa,
diplomata, uma dama que fez de seu prestígio um legado de amor aos seus
companheiros de profissão. Cruzamos nossas vidas de maneira importante: há 25
anos, eu a substitui com o professor na UFC, quando ela se aposentou; eu a
substitui na direção da Rádio Universitária, na gestão do reitor Roberto
Cláudio Frota Bezerra; e, finalmente, fui convidado por ela a substituí-la na
Ouvidoria da UFC. Além disso, devo meu ingresso no Sindicato dos Jornalistas do
Ceará a ela, a quem coube assinar minha ficha de filiação. Estivemos juntos
ainda no apoio à gestão da então prefeita Maria Luiza Fontenele, de quem fomos
secretários de imprensa. Enfim, comunguei uma parte importante da vida com essa
guerreira de grande e doce coração."
Italo Gurgel - Jornalista e ex-Ouvidor da
UFC – "Não
ousaria dizer que, na Ouvidoria da UFC, Ivonete Maia era 'a pessoa certa no
lugar certo' porque, na verdade, ela era a pessoa certa em qualquer lugar onde
se exigisse ética, seriedade, honestidade, espírito cidadão. Ivonete era
talhada para enfrentar desafios, o que fez durante toda a sua vida. Na
Ouvidoria, assim como na sala de aula, no Sindicato, na ACI, ela foi pródiga em
dar lições, sem jamais ser professoral. Ensinou a Ética oferecendo, como
exemplos, suas próprias atitudes. Ensinou a Coragem exercitando a verdade.
Sempre tive profundo orgulho de ser amigo, colega - e quase irmão - de Ivonete
Maia.”
Gilmar de Carvalho - Jornalista,
pesquisador e professor da UFC – “Ivonete foi uma mulher guerreira na vida e na luta
contra a morte. Deixa um legado de competência e ética. Sempre fomos muito
próximos, como professores do Curso de Comunicação Social, na Associação
Cearense de Imprensa, onde ela sonhava em lançar um projeto editorial da
ACI. Sempre me emocionou a ligação dela com a terra, com Jaguaruana, com o
sertão”.
Erilene Firmino, jornalista, chefe de
reportagem do Diário do Nordeste - "Oficialmente, Ivonete Maia foi a minha
professora no primeiro semestre do Curso de Comunicação Social da UFC. Era a
turma 88.1 e eu chegava ao curso, após muitos anos desejando fazê-lo. Foi cedo
que decidi ser jornalista. Então, para mim, só em estar na mesma sala que ela
já era uma honra, porque mesmo já sabia de sua trajetória como
jornalista. Eu a admirava. Nas aulas, eu quase não falava, ficava só
atenta ao que dizia. E tem sido assim durante todos estes anos. Mesmo depois de
formada, mesmo depois de entrar no mercado de trabalho, mesmo agora quando
ocupo a função de Chefe de Reportagem do turno da tarde do Diário do Nordeste,
o que ela tinha a dizer era sempre mais importante. Mesmo fora da faculdade e
colegas de profissão, jamais consegui chamá-la só de Ivonete. Na ACI, no
Sindicato, na redação do jornal, sempre a chamei de Professora, como o faço até
agora. Fisicamente, a mestre morreu. Suas lições continuarão, entretanto, em
mim ad infinitum. Em mim e, claro, na história do jornalismo cearense."
Valney Ferreira – Secretário-executivo da
Associação Cearense de Imprensa – “Convivi com a Ivonete em dois mandatos – de 1989 a
1992 e de 2007 até agora. Para mim, é uma pessoa digna que sempre dava atenção
à maneira de você falar. Era compreensiva e justa com os funcionários. Sempre
se preocupava com a entidade, sempre teve cuidado em buscar melhorias para os
funcionários. Mesmo depois do diagnóstico da doença, continuava a trabalhar.”
Carmina Dias – Jornalista da Agência da
Boa Notícia e da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da UFC – “Fui aluna da Profª Ivonete no curso de Comunicação
Social da UFC. Poderia dizer muitas coisas. Mas deixo o registro de duas falas
dela que me marcaram. Uma, na sala de aula de Relações Públicas. A Professora,
como continuo a chamá-la, surpreendeu-me ao declarar que não gostava da disciplina.
Gostava mesmo era de ‘ Jornalismo’. Deu-me uma lição sobre falar a verdade. A
outra fala, não ouvi, li na entrevista incompleta – porém emocionante – feita
por Ana Mary Cavalcante e Sara Maia, para as Páginas Azuis de O Povo de ontem:
‘Não tem nada a ver soberba na vida’, disse Ivonete. Reconheceu que, diante do
câncer – que poderia ser outra situação limite, penso - ‘a gente fica mais
humano, faz uma reflexão muito grande em cima dessa soberba.’ Deu-me
uma lição de humildade...e humanidade.”
Roberto Cláudio - Deputado, Presidente da
Assembleia Legislativa do Ceará - "Ivonete Maia, mulher de fibra e
compromissos.Seja como líder sindical, professora da universidade ou jornalista
de redação, Ivonete Maia sempre inspirou aos que acreditam na luta pelas
liberdades democráticas e na defesa dos altos interesses da nossa sociedade. O
seu exponencial legado de profissional de jornalismo, quer seja no exercício do
mandato sindical ou mesmo na ACI – Associação Cearense de Imprensa, foi a
tarefa de quem soube construir pela concórdia e respeito aos demais. A história
do jornalismo cearense e do Brasil tem na vida profissional de Ivonete Maia um
personagem de fortes contornos e indiscutível compromisso com as nobres causas
de nossa gente, desde os rincões jaguaribanos até as trincheiras em que atuou
aqui na Capital. Sua luta fez um Ceará maior e mais humano."
Na foto: Prof. Souto Paulino e Profª Ivonete Maia na entrega do Prêmio
Gandhi de Comunicação 2009
Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 3224 5509)
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