D. António Carrilho dedicou igreja, em celebração que contou com a presença de Alberto João Jardim
Calheta, Madeira, 25 jun 2012 (Ecclesia) – O bispo do Funchal frisou este domingo na Calheta que a atividade da Igreja Católica se centra no desenvolvimento da população, a par da vertente religiosa e espiritual.
D. António Carrilho lembrou o “apoio às famílias, primeira escola das virtudes sociais, elemento fundamental da coesão” e o “serviço à educação das novas gerações”, bem como a atenção aos idosos, doentes e “tantas outras pessoas que precisam de ajuda” durante a celebração em que consagrou a nova igreja paroquial da Atouguia. A inauguração do espaço, que se reveste “de grande importância para tanta gente, em termos humanos, culturais e sociais”, deve-se ao “empenho da comunidade cristã e aos apoios do Governo Regional da Madeira e da Câmara Municipal da Calheta, assinalou o prelado, segundo a edição de hoje do 'Jornal da Madeira'. O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, presente na celebração, justificou o financiamento, frisando que o Executivo “não faz mais do que cumprir um princípio democrático de que se deve seguir a vontade das populações na medida do que for possível". "Era vontade do povo da Calheta ter este seu templo e todos aqueles que agridem, que contestam o direito do povo à sua liberdade religiosa e à sua liberdade de escolha, cuidado com esses. Estão contra nós, estão contra a democracia", vincou, citado pela Agência Lusa. A dedicação da igreja localizada 30 km a oeste do Funchal contou com as participações de D. Duarte Pio, Duque de Bragança, e do arquiteto, João Cunha Paredes, além de padres da diocese que em 2014 assinala 500 anos. Sob o altar foi colocada uma relíquia do Beato Papa João Paulo II, que também é recordado por uma imagem em madeira situada num altar lateral, em memória do seu pontificado e da visita à Madeira, a 12 de maio de 1991. De acordo com o site do Governo Regional da Madeira o custo total da obra ultrapassou os 2 milhões de euros, e o “contrato-programa”, no valor de um milhão de euros, refere que o complexo é “indispensável à comunidade paroquial e ao serviço sociocaritativo aos mais necessitados da Calheta”, oferecendo “infraestruturas condignas e com o mínimo de conforto” aos fiéis que frequentam a igreja. RJM |
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