Igreja da Reconciliação celebra 50 anos

Comunidade ecuménica vai assinalar ocasião com o lançamento de «um gesto de solidariedade» pelo Sudão do Sul

D.R. | Jovens reunidos em oração na Igreja da Reconciliação, em Taizé Taizé, França, 10 ago 2012 (Ecclesia) – A Igreja da Reconciliação, lugar central de espiritualidade e oração da comunidade ecuménica de Taizé, em França, celebra hoje 50 anos de existência. De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o irmão Alois, prior de Taizé, vai assinalar esta ocasião com o lançamento de “um gesto de solidariedade com o Sudão do Sul, que saiu recentemente de vinte anos de guerra”. “Através da Operação Esperança, que apoia projetos em diferentes continentes”, será possível ajudar ao longo de três anos crianças desfavorecidas da cidade de Rumbek”, adianta o gabinete de imprensa da comunidade ecuménica. A igreja da Reconciliação foi inaugurada a 6 de agosto de 1962, dia em que se celebra a Transfiguração do Senhor. O local de culto foi construído por jovens alemães, na alvorada de uma organização alemã que queria criar sinais de reconciliação nos países que mais tinham sofrido durante a Guerra Mundial e que, para a França, tinha escolhido Taizé. O irmão Roger, fundador da Comunidade, escreveu para essa ocasião: «Será que iríamos oferecer àqueles que vêm a Taizé pedras para contemplar? Após terem estado nesta igreja da Reconciliação, mais do que guardar recordações das paredes, possam as pessoas recordar o apelo à reconciliação”. Aquele responsável, falecido em 2005, acreditava que “quem procura e realiza a reconciliação encontra uma abertura de coração e de espírito e, mesmo que tenha uma idade avançada, torna-se de novo jovem”. A Comunidade de Taizé, sediada na pequena localidade francesa de que recebeu o nome, localizada a cerca de 360 km de Paris, reúne atualmente mais de uma centena de irmãos, católicos e de diversas origens evangélicas, vindos de quase trinta países diferentes. Ponto de encontro humano e espirtual para milhares de jovens e adultos vindos de todo o mundo, a comunidade ecuménica está a acolher este verão cerca de 3000 a 4500 pessoas por semana. JCP