Projeto Espaço Silvestre existe há dois anos e está treinando 34 animais.
Papagaio existia naturalmente no ambiente, mas foi vítima de ação humana.
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Um projeto está ajudando a devolver para a natureza exemplares da espécie papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias, no Oeste de Santa Catarina. O Espaço Silvestre se dedica a fazer o treinamento dos animais para que eles voltem a viver em grupo no ambiente natural.
A coordenadora do projeto, dra. Vanessa Kanaan, explica que a iniciativa começou em 2010. Os papagaios que fazem parte do projeto são passados ao Espaço Silvestre pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Geralmente são animais vítimas de ações humanas, que foram apreendidos. Atualmente, o projeto está treinando 34 papagaios.
Antes de começarem os treinamentos, as aves passam por exames laboratoriais, que incluem coletas de sangue e penas, que são posteriormente analisados. Os animais que passam por essa etapa têm o comportamento observado para que se possa constatar como cada um se comporta. Os papagaios reprovados em alguma dessas etapas são considerados inaptos para serem reintroduzidos na natureza e são devolvidos ao Ibama, que dá destinação ao animal.
A coordenadora do projeto, dra. Vanessa Kanaan, explica que a iniciativa começou em 2010. Os papagaios que fazem parte do projeto são passados ao Espaço Silvestre pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Geralmente são animais vítimas de ações humanas, que foram apreendidos. Atualmente, o projeto está treinando 34 papagaios.
Antes de começarem os treinamentos, as aves passam por exames laboratoriais, que incluem coletas de sangue e penas, que são posteriormente analisados. Os animais que passam por essa etapa têm o comportamento observado para que se possa constatar como cada um se comporta. Os papagaios reprovados em alguma dessas etapas são considerados inaptos para serem reintroduzidos na natureza e são devolvidos ao Ibama, que dá destinação ao animal.
No treinamento, os papagaios reaprendem a interagir com outros, já que muito foram criados sozinhos por pessoas que tinham esses animais em casa ilegalmente. As aves também reaprendem a voar, com exercícios de cinco minutos diários, e são alimentados com uma dieta que pode ser encontrada na natureza, como flores, frutos e sementes. Porém, a lição mais importante que esses animais devem aprender é ter medo de humanos. Dessa forma, evita-se que eles sejam capturados novamente.
Os animais são criados em grupo. O primeiro lote de papagaios tratados pelo projeto começou com 22 animais, sendo que 13 foram considerados aptos a serem soltos na natureza e foram libertados em janeiro de 2011 no Parque Nacional das Araucárias. Eles receberam treinamento durante quatro meses e foram soltos. Depois, foram monitorados durante sete meses. Dois papagaios não estão mais no grupo. Um deles foi capturado, mas já foi devolvido ao Ibama. O outro foi atacado por um cachorro e acabou morrendo.
O monitoramento é realizado através de um rádio-colar, que é colocado no animal. A tecnologia dura sete meses, tempo em que os animais são monitorados. A coordenadora conta que os participantes vão a campo uma vez ao mês para investigar como estão os papagaios que foram soltos.
Localizado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, o Parque Nacional das Araucárias é uma unidade de conservação federal. Historicamente, há mais de 20 anos, o papagaio-de-peito-roxo vivia na região. Porém, devido a ação humana, como a caça e coleta de ovos e filhotes, a espécie não é mais encontrada no local.
O monitoramento é realizado através de um rádio-colar, que é colocado no animal. A tecnologia dura sete meses, tempo em que os animais são monitorados. A coordenadora conta que os participantes vão a campo uma vez ao mês para investigar como estão os papagaios que foram soltos.
Localizado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, o Parque Nacional das Araucárias é uma unidade de conservação federal. Historicamente, há mais de 20 anos, o papagaio-de-peito-roxo vivia na região. Porém, devido a ação humana, como a caça e coleta de ovos e filhotes, a espécie não é mais encontrada no local.
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