MUNDO
Alimentação e agricultura
Texto Miguel Marujo | Foto Lusa | 09/12/2012 | 08:23
A insegurança alimentar no Sahel está intimamente ligada à sua paz e à sua estabilidade. A curto prazo os esforços humanitários nesta região africana volátil necessitam de ser substituídos por uma aposta no desenvolvimento a longo prazo
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José Graziano da Silva, responsável da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), falando numa reunião na sede da FAO, em Roma – com a participação do enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para o Sahel, Romano Prodi, e outros altos dirigentes da ONU e mediadores que lidam diretamente com a crise da região – observou que a relação entre a insegurança alimentar, a fome e a disputa sobre os recursos naturais e os conflitos é particularmente evidente no Sahel.
«Há uma clara ligação entre a fome e os conflitos, a segurança alimentar e a paz em África», sublinhou Graziano da Silva num comunicado. «Investir na segurança alimentar no Sahel é também um investimento num futuro pacífico e mais estável».
A parte ocidental da região do Sahel – que se estende do oceano Atlântico ao mar Vermelho, e inclui o Chade, o Mali, a Mauritânia, o Níger e regiões do Sudão, dos Camarões e da Nigéria –, enfrenta atualmente um rasto de problemas, que não são apenas políticos, mas também envolvem a segurança, uma resistência humanitária e de direitos humanos.
«Há uma clara ligação entre a fome e os conflitos, a segurança alimentar e a paz em África», sublinhou Graziano da Silva num comunicado. «Investir na segurança alimentar no Sahel é também um investimento num futuro pacífico e mais estável».
A parte ocidental da região do Sahel – que se estende do oceano Atlântico ao mar Vermelho, e inclui o Chade, o Mali, a Mauritânia, o Níger e regiões do Sudão, dos Camarões e da Nigéria –, enfrenta atualmente um rasto de problemas, que não são apenas políticos, mas também envolvem a segurança, uma resistência humanitária e de direitos humanos.
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