As causas não estão ainda apuradas, mas os números são preocupantes. Entre 2010 e 2011, verificou-se uma redução nos programas de prevenção da infeção com VIH/Sida. Fizeram-se menos quatro mil testes precoces, trocou-se menos um milhão de seringas e distribuiu-se menos um milhão de preservativos, segundo dados avançados por António Diniz, coordenador do Programa Nacional de prevenção e controlo da doença.
De acordo com as últimas estatísticas oficiais, em 2011 encontravam-se notificados 41.035 casos de infeção com o VIH e este ano apareceram mais 1.962. A grande maioria foi detetada em heterossexuais, o que leva os responsáveis pelos programas de prevenção a concluir que o problema não está nos grupos de risco mas nos comportamentos de risco.
A taxa de mortalidade por Sida estabilizou entre 2006 e 2011 (entre os 22 e os 23 por cento). O ano passado, 23 por cento dos casos notificados faleceram. Desde 1983 até 31 de outubro deste ano, nasceram em Portugal 353 crianças infetadas e em cada cem mães infetadas, duas tiveram crianças com a doença.
Fátima Missionária
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