10/03/2013

Marc Ouellet, cardeal canadense, bom Candidato à Servo dos Servos de Deus


Da Reuters
O cardeal canadense Marc Ouellet, um dos principais candidatos para suceder o Papa Bento XVI, sugeriu em entrevista para a emissora nacional do Canadá que outros candidatos a Papa poderiam fazer um trabalho melhor.
"Tenho que estar pronto, mesmo se achar que provavelmente outros poderiam fazer melhor", disse Ouellet, de 68 anos, um dos vários cardeais vistos como "papáveis", à Canadian Broadcasting Corp em entrevista na noite de domingo.
Ouellet, que agora trabalha no Vaticano, serviu como arcebispo da província de Québec de 2002 a 2010, um tempo turbulento em que as posições inflexíveis do Vaticano geralmente iam contra o secularismo em Québec.
Posteriormente, o então Papa Bento XVI o nomeou para a influente posição de prefeito da Congregação de Bispos, que recomenda a nomeação de bispos ao Papa.
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O cardeal canadense Marc Ouellet chega nesta segunda-feira (4) ao Vaticano (Foto: Reuters)O cardeal canadense Marc Ouellet chega nesta segunda-feira (4) ao Vaticano (Foto: Reuters)
Em entrevista separada para a CBC, Ouellet reconheceu que seu nome surgiu como um possível substituto de Bento XVI, que renunciou oficialmente em 28 de fevereiro.
"Não posso nem pensar sobre a possibilidade. Razoavelmente, quando for para o conclave de cardeais, tenho que dizer a mim mesmo, 'e se, e se...' Me faz refletir, me faz orar, me deixa de certa forma com medo. Tenho muita consciência do peso da tarefa", ele disse.
"Portanto, é preciso estar pronto para qualquer resultado, mas eu acho que certo número de pessoas tem mais chance de ser eleito do que eu".
Ouellet disse que reconhecia que a Igreja e o próximo Papa precisavam tirar vantagem da mídia social. Bento XVI começou a tuitar em dezembro, como @pontifex. Ouellet declarou que está ocupado, mas sabe que precisa começar a tuitar.
Ouellet, que certa vez disse que se tornar Papa "seria um pesadelo", provocou polêmica em Québec em 2010, meses antes de ser levado ao Vaticano, quando reafirmou a posição da Igreja de que o aborto é errado, mesmo no caso de estupro.
A declaração provocou críticas de políticos de Québec, e um colunista de jornal escreveu que esperava que o religioso tivesse uma morte longa e dolorosa
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