Adital
Desde a semana passada, quando o diretor do Instituto Hondurenho de Seguridade Social (IHSS), Mario Zelaya, relatou que havia detectado a existência de uma rede de fraudadores que está prejudicando as finanças da Instituição, começaram a ser instalados filtros que permitiram a detecção destas fraudes mediante sistemas eletrônicos.
Foram denunciados, cerca de 70 seguráveis, que usavam selos falsos de médicos e até diagnósticos inventados. Segundo, o doutor Mario Zelaya, diretor executivo do IHSS, para evitar esses atos criminosos. "O primeiro passo que vamos realizar é avaliar se o sistema Mofihss (Modernização financeira do IHSS) está funcionando 100%. No qual serão introduzidas as informações dos deficientes, observando a existência de uma duplicação ou mesmo se o nome se repete em várias ocasiões”, detalhou Zelaya.
O funcionário mostrou uma série de documentos, onde se constata que médicos prorrogaram o beneficio até 87 dias. Zelaya diz que não poderá deixar de investigar os casos e encaminhar ao Ministério Público. Já que o Conselho de Medicina de Honduras (CMH) certificou que os supostos médicos que assinaram para esses fraudadores não existem.
"Não podemos sair correndo pagando tudo. Dói-me muito por aqueles que recebiam o tratamento médico e mereciam o benefício da incapacidade. Mas não podemos estar retirando o dinheiro da instituição, dinheiro que nos custa cobrar, porque infelizmente temos que fazê-lo. Isso não ocorre em outros países, pois as pessoas pagam por data e tempo sua seguridade social. Enquanto, em nosso país, tenho que pagar uma parte para que as empresas possam pagar a delas”, questionou.
Ele observou que, em caso de indenização, o IHSS paga 60% do salário. Os documentos que comprovam o pagamento, também devem ser forjados. Assim, não vão às empresas ou departamentos para o recolhimento dos outros 40%, por se tratar de uma falsificação.
"Estão jogando com a dignidade das pessoas, porque essas enfermidades não se podem pagar. Ou talvez esteja realmente doente, mas não se pode pagar por essa beneficio de incapacidade se é por um acidente, um dolo”, relatou o funcionário, para que houvesse muito cuidado para aqueles que visitavam os supostos médicos, especialmente no interior do País.
Também afirmou que será investigado se os funcionários do IHSS estão envolvidos com essa ação fraudulenta. Ainda agradeceu o consentimento e o apoio do Presidente do sindicato da Instituição, Héctor Ramón Escoto. Este tem conhecimento do caso, manifestando apoio e reforçando que o trabalhador que estiver sendo pago para realizar esse tipo de fraude, será demitido e sujeito à lei.
Ainda foi acrescentado que a Segurança Social e todo o país estão passando por uma crise. Mas está confiante que obterá sucesso.
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