Um movimento não violento pela liberdade dos territórios palestinianos ocupados está a crescer, avisa a Avaaz.org, uma organização de direitos humanos que atua nas redes sociais e na internet. «Apenas quatro euros», argumenta a associação na sua campanha online, são suficientes para levar advogados, câmaras e formação até estes cidadãos – para que o seu movimento local seja cada vez mais global.
A Avaaz relata como o pequeno Khaled, de 5 anos, foi filmado aos gritos enquanto o seu pai, Fadel Jaber, acabou arrastado por soldados israelitas, quando apenas queria alguma água para a sua família. «Este é o quotidiana dos palestinos que vivem segregados no seu território controlado por uma lei marcial».
«Fadel vive na Cisjordânia ocupada, onde o governo israelita tem redirecionado as canalizações de água para as piscinas de colonatos judaicos, deixando vazias as torneiras dos palestinianos», acusa a organização.
«Depois de anos de violência e desesperança, um movimento está a crescer na Palestina – uma resistência não violenta que procura a mesma coisa que todos os israelitas já têm: a liberdade, a dignidade e um Estado próprio», argumenta a Avaaz.org. Para que, sublinha a campanha, não seja mais necessário ouvir os gritos de «baba, baba!» («pai, pai!») na voz de um pequeno Khaled.
Fátima Missionária
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